Irã intensifica preparação de mísseis para retaliação a possíveis ataques dos EUA

O Irã intensificou suas ameaças contra os Estados Unidos, preparando mísseis para atacar bases americanas no Oriente Médio. Essa movimentação ocorre em resposta à possibilidade de os EUA se unirem a Israel na guerra contra o país. Autoridades americanas confirmaram que o Irã já mobilizou equipamentos militares e está em alerta.

Os EUA enviaram cerca de trinta aeronaves de reabastecimento para a Europa, que podem ser utilizadas para proteger bases ou ampliar o alcance de bombardeiros em um eventual ataque às instalações nucleares iranianas. A tensão cresce à medida que Israel pressiona Washington a intervir no conflito. Caso os EUA ataquem a instalação nuclear de Fordow, a milícia Houthi, apoiada pelo Irã, provavelmente intensificará os ataques a navios no Mar Vermelho.

Mobilização das Forças Americanas

Comandantes americanos colocaram tropas em alerta máximo em várias bases na região, incluindo Emirados Árabes Unidos, Jordânia e Arábia Saudita. O Irã já declarou que suas primeiras retaliações seriam contra bases americanas no Iraque. O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, afirmou que os inimigos não conseguirão impor sua vontade ao povo iraniano por meio de ataques.

Além disso, o Irã pode considerar a possibilidade de minar o Estreito de Ormuz, uma estratégia que visa restringir a movimentação de navios de guerra americanos no Golfo Pérsico. Autoridades americanas alertam que um ataque a Fordow poderia não apenas falhar em retardar o programa nuclear iraniano, mas também provocar uma resposta militar significativa do Irã e seus aliados.

Consequências Regionais

As agências de inteligência dos EUA monitoram de perto a capacidade do Irã de desenvolver armas nucleares. Embora ainda não tenha sido decidido se o Irã seguirá esse caminho, a pressão sobre o governo americano para uma ação militar pode aumentar. Especialistas em política externa alertam que a escalada do conflito pode levar o Irã a acelerar seus esforços para obter um arsenal nuclear.

A situação permanece volátil, com a possibilidade de um conflito aberto entre as potências do Oriente Médio. A escalada das hostilidades pode ter consequências graves não apenas para a região, mas também para a segurança global.