Lula aborda conflitos no Oriente Médio e na Ucrânia durante o G7

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará, nesta segunda-feira, da cúpula do G7 em Kananaskis, no Canadá. Lula abordará a escalada de conflitos no Oriente Médio, a guerra na Ucrânia e a segurança energética em seu discurso, além de convidar líderes para a COP30, que ocorrerá em Belém, no Pará, em novembro.

Este será o nono encontro do G7 que Lula participa desde 2003. O presidente brasileiro deve enfatizar a importância do multilateralismo e a inclusão de nações emergentes em fóruns internacionais, como o Conselho de Segurança da ONU. O G7 é composto por Estados Unidos, Alemanha, França, Reino Unido, Japão, Itália e Canadá, e contará com a presença de convidados como África do Sul, Índia, Coreia do Sul, Austrália, Emirados Árabes Unidos e México.

Lula chegou a Calgary na noite anterior e está hospedado na cidade. Durante a cúpula, ele terá encontros bilaterais com o primeiro-ministro canadense, Mark Carney; o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky; e o chanceler da Alemanha, Friedrich Merz. Há também a possibilidade de uma conversa com a presidente da União Europeia, Ursula Von der Leyen. No entanto, não está prevista uma reunião com o ex-presidente dos EUA, Donald Trump.

Temas em Debate

A segurança energética será um dos temas centrais da cúpula, especialmente em um momento de incertezas globais. Lula expressou sua preocupação com os conflitos no Oriente Médio, que impactam os preços do petróleo. "Qualquer conflito me preocupa. Eu sou um homem que nasci para a paz," afirmou ao chegar ao hotel.

Além disso, o presidente brasileiro deve destacar a necessidade de recursos para a transição energética e o combate à miséria global. A equipe de Lula ainda busca agendar conversas com outros líderes, enquanto ele se prepara para retornar a Brasília após a cúpula.