Israel ataca instalações nucleares no Irã enquanto Khamenei responde a Trump

Israel bombardeou, nesta terça-feira, centros de produção de centrífugas de urânio no Irã, intensificando o conflito que já dura seis dias. O ataque ocorre em meio a uma escalada de hostilidades, com o líder supremo iraniano, Ali Khamenei, prometendo retaliação. O exército iraniano alertou a população sobre possíveis ataques "punitivos" em Israel, recomendando a evacuação de Tel Aviv e Haifa.

Após o bombardeio, a Guarda Revolucionária do Irã lançou mísseis balísticos hipersônicos Fattah-1 contra Israel. O exército israelense ativou sirenes aéreas ao detectar dez mísseis iranianos, dos quais a maioria foi interceptada. Durante a madrugada, dois drones israelenses foram derrubados na região do Mar Morto, enquanto um míssil iraniano atingiu um drone em operação no Irã.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou que os ataques israelenses destruíram dois edifícios em Teerã, incluindo um centro de pesquisa onde eram fabricados componentes para centrífugas. O presidente dos EUA, Donald Trump, também se manifestou, ameaçando Khamenei e pedindo a rendição incondicional do Irã. Khamenei respondeu, afirmando que qualquer intervenção dos EUA trará "consequências sérias e irreparáveis".

Desde o início do conflito, 585 mortes foram registradas no Irã, incluindo altos comandantes militares e cientistas do programa nuclear. Em Israel, 24 mortes foram contabilizadas. A situação gerou preocupações sobre uma possível escalada regional, embora analistas considerem remota a possibilidade de uma terceira guerra mundial. A mobilização de forças dos EUA na região, incluindo caças e porta-aviões, intensifica ainda mais a tensão.