Trump decide sobre possível ataque ao Irã em até duas semanas

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que tomará uma decisão sobre uma possível ação militar contra o Irã nas próximas duas semanas. A declaração foi feita durante uma coletiva de imprensa na Casa Branca, onde a porta-voz do governo, Karoline Leavitt, destacou que a decisão dependerá de possíveis negociações com o Irã. Trump receberá briefings de inteligência do Conselho de Segurança Nacional nos próximos dias.

Os conflitos entre Israel e Irã se intensificaram, com Israel realizando ataques aéreos em instalações nucleares iranianas. Em resposta, o Irã lançou mísseis que atingiram o principal hospital do sul de Israel e outros locais, resultando em pelo menos 47 feridos. O ataque iraniano ocorreu após Israel ter bombardeado instalações nucleares no Irã, incluindo um reator em Arak, considerado crucial para a produção de plutônio.

Mobilização Militar

Os Estados Unidos estão mobilizando forças para a região, incluindo caças e porta-aviões, enquanto a tensão entre os dois países aumenta. Trump, que normalmente passa os fins de semana fora da Casa Branca, retornará para receber briefings sobre a situação. O exército israelense afirmou que os ataques visavam prevenir um "holocausto nuclear", enquanto o Irã confirmou que seus mísseis miraram um centro de inteligência israelense.

Desde o início do conflito, já foram registradas 585 mortes no Irã e 24 em Israel, incluindo altos comandantes e cientistas do programa nuclear iraniano. A ONG Human Rights Activists reportou esses números alarmantes, evidenciando a gravidade da situação. O Irã desistiu das negociações sobre um acordo nuclear após os ataques israelenses, complicando ainda mais o cenário diplomático.

Consequências e Ações Futuras

A porta-voz do governo dos EUA enfatizou que qualquer futuro acordo nuclear com o Irã deve incluir a proibição do enriquecimento de urânio. O Irã, por sua vez, afirmou que não há relatos de ameaça de radiação após os ataques aéreos israelenses. A escalada do conflito continua a gerar preocupações sobre a estabilidade na região e as possíveis repercussões de uma ação militar dos EUA.