Instalações nucleares do Irã: localização e funções de cada uma delas

O programa nuclear iraniano se tornou um foco de tensão crescente entre o Irã e Israel, especialmente após os bombardeios israelenses em instalações nucleares iranianas. O conflito se intensificou em 13 de junho, quando Israel atacou locais em Natanz, Teerã e Isfahan, além de bases militares e áreas residenciais. Desde então, ambos os países têm se envolvido em uma série de ataques diários.

A escalada do conflito ocorre em um contexto de negociações estagnadas sobre um novo acordo nuclear entre os Estados Unidos e o Irã. Os ataques israelenses foram uma resposta a preocupações sobre o potencial militar do programa nuclear iraniano, que Teerã afirma ser para fins pacíficos. O Irã, signatário do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (TPN), nega possuir ogivas nucleares, embora Israel e aliados contestem essa afirmação, citando relatórios da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

Tentativas de Diálogo

Uma semana após o início dos ataques, países europeus tentam intermediar diálogos com o Irã sobre seu programa nuclear. O diretor da agência nuclear da ONU, Bruno Grossi, e o chanceler iraniano, Abbas Araghchi, se reuniram para discutir a situação. Enquanto isso, Israel mantém sua posição de que o Irã representa uma ameaça à segurança regional, especialmente considerando que o país possui cerca de 90 ogivas nucleares, segundo a Federação dos Cientistas Americanos e o Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo.

O cenário atual reflete uma guerra velada que se tornou mais explícita, com ambos os lados demonstrando disposição para intensificar suas ações. As tensões continuam a crescer, enquanto o futuro das negociações nucleares permanece incerto.