22 de jun 2025



Brasil critica ataques de Israel e EUA ao Irã e alerta sobre consequências graves
Brasil condena ataques a instalações nucleares do Irã e pede contenção, destacando riscos à saúde e à segurança internacional.

Imagem de satélite mostra os danos após os ataques dos EUA à instalação de enriquecimento nuclear de Isfahan, no centro do Irã (Foto: Maxar Technologies/AFP)
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O governo brasileiro condenou veementemente os ataques realizados por Israel e pelos Estados Unidos a instalações nucleares do Irã. Em nota divulgada neste domingo, 22, o Ministério das Relações Exteriores afirmou que essas ações violam a soberania iraniana e o direito internacional.
A nota destaca que qualquer ataque a instalações nucleares representa uma grave ameaça à saúde e à vida de civis, expondo-os ao risco de contaminação radioativa e desastres ambientais. O governo brasileiro reafirmou sua posição histórica em favor do uso pacífico da energia nuclear e rejeitou a proliferação nuclear, especialmente em regiões instáveis como o Oriente Médio.
Preocupações com a Escalada Militar
O Itamaraty expressou preocupação com a escalada militar na região, ressaltando que os ataques a áreas densamente povoadas têm gerado um aumento no número de vítimas e danos a infraestruturas civis, incluindo hospitais. O Brasil pediu a contenção de todas as partes envolvidas e enfatizou a urgência de uma solução diplomática.
Recentemente, Israel lançou bombardeios contra o Irã, alegando a necessidade de interromper o programa nuclear iraniano. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou um ataque a três instalações nucleares iranianas, marcando a entrada dos EUA no conflito. O governo brasileiro alertou sobre as consequências negativas que essa escalada pode trazer para a paz e a estabilidade na região e no mundo.
Chamado à Diplomacia
O Brasil defendeu a necessidade de uma solução diplomática para interromper o ciclo de violência e abrir espaço para negociações de paz. Segundo o Itamaraty, as consequências da atual situação podem causar danos irreversíveis ao regime de não proliferação e desarmamento nuclear.
O governo brasileiro, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reiterou seu compromisso com a paz e a segurança internacional, condenando ações que possam agravar a crise no Oriente Médio.
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