22 de jun 2025




EUA realizam ataque aéreo ao Irã com 125 aeronaves e arsenal inédito de bombas
EUA atacam instalações nucleares do Irã com operação "Midnight Hammer", elevando tensões no Oriente Médio e alertando para possíveis retaliações.

Pentágono exibe cronograma operacional de ataque ao Irã durante entrevista coletiva em Washington, nos EUA (Foto: Andrew Harnik/ AFP)
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Os Estados Unidos realizaram a operação "Midnight Hammer" na madrugada de sábado, 21 de outubro, atacando instalações nucleares do Irã. A ação envolveu mais de 100 aeronaves e submarinos, resultando em danos significativos às capacidades nucleares iranianas.
O ataque foi coordenado pelo Pentágono, que informou que bombardeiros B-2 lançaram bombas GBU-57, conhecidas como "bunker busters", em locais estratégicos como Fordow, Natanz e Isfahan. O general da Força Aérea, Dan Caine, afirmou que a operação foi mantida em segredo até o último momento, com as forças iranianas incapazes de retaliar.
Detalhes da Operação
A operação foi planejada por meses e envolveu cerca de 125 aeronaves. Um grupo de bombardeiros serviu como isca, enquanto outro, composto por sete B-2, voou por 18 horas até o Irã. Durante a aproximação, um submarino disparou mais de 20 mísseis Tomahawk contra alvos em Isfahan, garantindo a desorientação das defesas iranianas.
Caine destacou que os danos nas instalações nucleares foram extremamente graves, mas a avaliação completa ainda está em andamento. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, elogiou a precisão da missão, que utilizou 75 armas guiadas de precisão.
Reação do Governo dos EUA
O presidente Donald Trump anunciou que as principais instalações de enriquecimento nuclear do Irã foram "completa e totalmente destruídas". Ele também advertiu que os EUA estão prontos para realizar ataques "muito maiores" se o Irã não buscar a paz. Não houve relatos de que as forças americanas tenham sofrido ataques durante a operação.
A situação no Oriente Médio permanece tensa, com analistas alertando sobre possíveis repercussões. O governo dos EUA comunicou aliados sobre a operação, enquanto os países do Golfo estão em alerta máximo, avaliando os riscos de uma escalada no conflito.
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