Política

Fifa enfrenta dilema político com apoio de Trump no conflito EUA-Irã

EUA e Irã enfrentam tensões políticas após ataques a instalações nucleares, enquanto a Fifa ignora a situação durante o Mundial de Clubes.

Gianni Infantino, presidente da FIFA, e Donald Trump, presidente dos EUA (Foto: Anna Moneymaker/Getty Images)

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Em 21 de junho de 1998, Estados Unidos e Irã protagonizaram um jogo simbólico de paz na Copa do Mundo, que ficou marcado pela entrega de flores brancas e a união das seleções em um momento de diplomacia. Vinte e sete anos depois, a situação entre os dois países se deteriorou, especialmente após ataques recentes dos EUA a instalações nucleares iranianas, que elevaram as tensões políticas.

A Fifa, por sua vez, não se manifestou sobre o conflito, enquanto o Mundial de Clubes prossegue normalmente nos Estados Unidos. O evento, que acontece em solo americano, levanta questões sobre a relação entre esporte e política, especialmente com o Irã já classificado para a próxima Copa do Mundo, que será realizada em conjunto com Canadá e México.

O governo iraniano afirma ter o direito de responder proporcionalmente ao que considera uma agressão dos EUA. Apesar da escalada de tensões, não houve declaração formal de guerra entre os países. A Fifa, que mantém uma relação próxima com o governo Trump, não parece disposta a intervir, mesmo com a crescente rigidez nas revistas de segurança nos estádios.

Implicações para a Copa do Mundo de 2026

A Copa do Mundo de 2026 será a primeira com 48 seleções, e 78 dos 104 jogos ocorrerão nos Estados Unidos, incluindo a final. A gestão da Fifa, liderada por Gianni Infantino, não discutiu abertamente as tensões políticas com as confederações continentais, o que sugere uma estratégia de evitar conflitos que possam afetar o evento.

Além disso, a política imigratória de Trump, que prevê exceções para atletas e membros de equipes esportivas, levanta preocupações sobre a participação de torcedores iranianos. A Fifa já demonstrou firmeza em relação a sanções, como no caso da Rússia, mas a situação atual com os EUA parece não gerar a mesma pressão internacional.

A continuidade do Mundial de Clubes ocorre em um contexto onde a Fifa evita se posicionar sobre conflitos políticos, o que reflete uma estratégia de manter a estabilidade do futebol em meio a tensões geopolíticas.

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