24 de jun 2025

Guerra beneficia apenas fabricantes de armas em busca de lucro exorbitante
Edney Silvestre denuncia a hipocrisia ocidental e alerta para a repetição de estratégias bélicas que ignoram a vida civil no Iraque e no Irã.

Barcos iranianos carregados cruzam o Estreito de Ormuz, próximo ao porto de Khasab, em Omã (Foto: Karim Sahib/AFP)
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O Iraque, após duas guerras devastadoras, ainda carrega as cicatrizes da intervenção ocidental. Edney Silvestre, jornalista e testemunha ocular, compartilha sua experiência no país, revelando a hipocrisia das potências que alegaram trazer democracia. Ele destaca a miséria, a fome e a dor que marcaram a vida dos iraquianos, especialmente crianças que sofreram com doenças e mutilações.
Silvestre relata que a Estrada da Morte, conhecida por sua história trágica, foi palco de massacres durante a primeira guerra em 1991. A invasão do Kuwait resultou em milhares de mortes, e as sanções econômicas subsequentes apenas agravaram a situação. Medicamentos essenciais e até itens como lápis foram proibidos, levando a um colapso humanitário. O jornalista menciona que, em hospitais infantis, crianças morriam de leucemia devido à contaminação provocada pelos bombardeios.
A narrativa de Silvestre também faz um paralelo com a atual situação no Irã. Ele observa que os discursos sobre uma ameaça nuclear se repetem, assim como as justificativas para intervenções militares. A retórica utilizada por líderes como Donald Trump e Benjamin Netanyahu ecoa as mentiras que precederam a invasão do Iraque. Para Silvestre, o objetivo não é a paz, mas sim o lucro, beneficiando a indústria armamentista.
A hipocrisia ocidental é uma constante em sua análise. Silvestre enfatiza que, para as potências, o resto do mundo é visto como um quintal, onde civis são tratados como meros recursos em conflitos. O jornalista conclui que a guerra, em suas diversas formas, serve apenas para enriquecer os fabricantes de armas, enquanto a vida de inocentes é desconsiderada.
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