Política

Primeiro voo de evacuação de Israel chega ao Reino Unido

Britânicos enfrentam dificuldades na evacuação de Israel, com apenas um voo diário disponível para cerca de mil solicitantes.

Max Radford com seus pais (Foto: BBC)

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Evacuação de Britânicos em Meio ao Conflito Israel-Irã

Um primeiro voo da Força Aérea Real (RAF) trouxe 63 cidadãos britânicos de volta ao Reino Unido após uma jornada marcada por tensões. O voo partiu do Aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, na tarde de segunda-feira, 16 de outubro, fazendo uma parada em Chipre antes de pousar em Birmingham na manhã de terça-feira, 17 de outubro.

Os passageiros expressaram gratidão pela assistência recebida, mas criticaram a eficácia do plano de evacuação. Max Radford, que viajou com seus pais idosos, descreveu o processo como "shambólico", afirmando que o governo britânico parecia estar "fazendo tudo às pressas". Ele destacou que apenas 63 pessoas em um único voo diário não é suficiente para atender à demanda, já que cerca de 1.000 britânicos solicitaram assentos em voos de evacuação.

Desde o início do conflito, que se intensificou após ataques israelenses a locais nucleares no Irã, o espaço aéreo israelense está fechado, deixando milhares de britânicos em situação de vulnerabilidade. O governo britânico informou que cerca de 4.000 cidadãos registraram sua presença em Israel ou nos Territórios Palestinos Ocupados. O Ministério das Relações Exteriores afirmou que novos voos de evacuação dependerão da demanda e da situação de segurança.

Críticas e Expectativas

Radford também criticou a escolha de Birmingham como destino, sugerindo que a decisão foi motivada por questões de custo. Ele pagou £1.050 por três passagens e considerou a situação "ridícula". Apesar das dificuldades, ele recordou um momento positivo durante o voo, quando os passageiros cantaram o hino nacional de Israel e "God Save the King", simbolizando a união da comunidade judaica britânica.

Enquanto isso, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que um cessar-fogo entre Israel e Irã estava "agora em vigor". O governo israelense confirmou a aceitação da proposta, mas advertiu que responderá de forma contundente a qualquer violação do acordo. O conflito resultou em quatro mortes e 22 feridos em Israel devido a ataques iranianos, enquanto a situação em Teerã também permanece tensa, com relatos de intensos bombardeios.

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