Política

EUA bombardeiam programa nuclear do Irã e geram debate sobre armas atômicas

Tensão global aumenta após bombardeio de instalações nucleares no Irã, levando países a reavaliar suas estratégias de segurança.

Vista aérea da instalação nuclear de Fordow, no Irã, que foi atingida por bombardeios americanos (Foto: Satellite image ©2025 Maxar Technologies / AFP)

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A proliferação nuclear voltou a ser uma preocupação global após o bombardeio de três instalações nucleares no Irã pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no último fim de semana. A ação, que ocorre em um contexto de tensões crescentes, levanta temores sobre a possibilidade de o Irã buscar armas nucleares, influenciando outros países a reconsiderar suas próprias capacidades nucleares.

Desde 2003, nenhum país se juntou ao grupo das nações nucleares. O ataque de Trump, que se seguiu a uma proposta diplomática recente, pode ter o efeito oposto ao desejado. Especialistas alertam que a lógica da proliferação pode levar o Irã e outras nações a acreditarem que a posse de armas nucleares é a única forma de proteção em um cenário global instável. Robert J. Einhorn, ex-negociador de controle de armas, afirma que os riscos de o Irã adquirir um arsenal nuclear aumentaram.

A Coreia do Norte, que já desafiou as normas internacionais, é vista como um exemplo a ser seguido. Christopher R. Hill, que negociou com Pyongyang, destaca que a Coreia do Norte não se arrepende de ter desenvolvido armas nucleares. Países aliados dos EUA, como Japão e Coreia do Sul, estão reavaliando suas estratégias de segurança, especialmente diante da postura de "América em primeiro lugar" de Trump.

No Japão, a opinião pública tradicionalmente favorável ao desarmamento começa a mudar. Debates sobre a possibilidade de armazenar armas nucleares dos EUA em seu território estão em andamento. A situação na Ucrânia, onde a falta de armamento nuclear foi um fator na invasão russa, também influencia essa discussão.

Analistas observam que a estratégia do Irã de enriquecer urânio sem produzir uma bomba não garante proteção. Gary Samore, professor da Universidade Brandeis, ressalta que a incerteza sobre o futuro do Irã e as reações de outros países permanecem. Einhorn acredita que a ação militar de Trump pode enviar uma mensagem de segurança a aliados dos EUA, demonstrando a disposição do presidente em usar a força militar.

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