Irã anuncia morte de líder militar Ali Shadmani após breve mandato de quatro dias

O Irã confirmou a morte do general Ali Shadmani, chefe da Guarda Revolucionária, assassinado por Israel apenas quatro dias após assumir o cargo. O exército israelense havia anunciado o falecimento no dia 17 de junho, mas a confirmação oficial veio nesta quarta-feira, 25 de junho.

Shadmani foi nomeado pelo líder supremo do Irã, aiatolá Khamenei, após a morte de seu antecessor, Gholamani Rashid, também assassinado em uma operação israelense. O governo iraniano descreveu Shadmani como um exemplo de orgulho e dedicação à luta contra Israel, destacando sua experiência e competência.

O comunicado do Irã afirmou que o general "se tornou um mártir após sofrer ferimentos graves no bombardeio do infame e agressor regime sionista". O país lamentou a perda, ressaltando que Shadmani dedicou sua vida à Jihad e à defesa da nação, aguardando o martírio como um desejo realizado.

Contexto do Conflito

Ao longo de sua carreira, Shadmani ocupou posições estratégicas nas Forças Armadas iranianas, coordenando operações de defesa e ataque contra Israel. O Irã também reconheceu que suas instalações nucleares sofreram danos significativos devido a bombardeios dos Estados Unidos e de Israel, conforme declarado pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Esmail Baghaei.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comentou que tanto Israel quanto Irã estão exaustos após o conflito. Ele afirmou que ambos os países estão "satisfeitos em ir embora" após intensas batalhas. Trump também anunciou que os EUA devem retomar as conversas com o Irã sobre o programa nuclear na próxima semana, com a possibilidade de um novo acordo.