Política

Trump aproveita conflito entre Irã e Israel para se distanciar da guerra na Ucrânia

Rússia intensifica ataques aéreos na Ucrânia, enquanto Trump desvia foco para o Oriente Médio e minimiza a situação ucraniana.

Presidente dos EUA, Donald Trump, chega ao Palácio Real Huis ten Bosch em Haia, na Holanda, para jantar dos líderes da Otan (Foto: Brendan SMIALOWSKI / AFP)

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No dia 17 de junho, a Rússia executou um devastador ataque aéreo em Kiev, resultando em 30 mortos e quase 200 feridos. O ataque foi um dos mais intensos desde o início do conflito. Durante o retorno a Washington, o presidente dos EUA, Donald Trump, foi questionado sobre o incidente, demonstrando desinteresse ao perguntar quando havia ocorrido. Ele estava voltando de uma reunião do G7 no Canadá, onde a situação no Oriente Médio dominava sua agenda.

Trump tem priorizado o conflito entre Irã e Israel, enquanto a situação na Ucrânia parece ter sido relegada a segundo plano. Recentemente, ele comparou a guerra na Ucrânia a "uma briga entre crianças no parquinho", indicando seu desdém pelas discussões sobre um cessar-fogo. Em uma conversa com Vladimir Putin, Trump afirmou ter pressionado o líder russo por um acordo de paz, mas essa afirmação não foi corroborada pelo Kremlin.

Reunião do G7 e a Ucrânia

Na reunião do G7, Trump não se encontrou com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e vetou termos mais rigorosos contra a Rússia no comunicado final. Ele criticou a exclusão da Rússia do G7 após a anexação da Crimeia em 2014, afirmando que Putin "fala comigo" e não com mais ninguém. Enquanto isso, a Rússia intensificou sua ofensiva na Ucrânia, com novos ataques aéreos em Dnipro e Kiev, resultando em mais mortes.

A agenda de Trump na Otan, que ocorrerá em Haia, promete focar em aumentar os gastos com defesa dos membros da aliança. A proposta é elevar o percentual de 2% para 5% do PIB, uma demanda antiga do presidente americano. No entanto, há divergências entre os países sobre a implementação dessa meta.

Perspectivas e Tensão Diplomática

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que o aumento dos gastos é parte de uma campanha ocidental para "demonizar a Rússia". A expectativa é que o comunicado final da reunião da Otan não traga menções duras a Moscou, evitando melindrar Trump. A situação da Ucrânia continua crítica, com Putin reafirmando sua visão de que os povos russo e ucraniano são uma só nação.

Enquanto Trump se prepara para a reunião da Otan, a Rússia mantém sua ofensiva, com novos ataques aéreos e avanços em várias regiões ucranianas. A guerra continua a ser um tema central nas relações internacionais, com a diplomacia enfrentando desafios significativos.

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