26 de jun 2025

Diplomata brasileiro destaca desafios da paz em meio ao ódio no Irã
Brasil antecipa embaixador em Teerã enquanto brasileiros cruzam fronteira com Azerbaijão, buscando segurança em meio a tensões regionais.

Desde o cessar-fogo, os dois países têm se declarado vencedores, a nível doméstico (Foto: MENAHEM KAHANA / Colaborador/Getty Images)
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Anunciado pelo presidente Donald Trump, o cessar-fogo entre Irã e Israel levanta dúvidas sobre a possibilidade de uma paz duradoura. O diplomata Eduardo Gradilone, ex-embaixador do Brasil em Teerã, destaca que as animosidades históricas entre os países dificultam um entendimento sólido. "Se um país tem como meta destruir o outro, sempre haverá um problema latente", afirmou.
Gradilone, que se aposentou recentemente, observa que ambos os lados se proclamam vencedores, enquanto Trump busca se posicionar como o principal responsável pela pacificação. Ele ressalta que a falta de um balizamento do direito internacional torna a situação ainda mais complexa. A participação do Brasil na mediação é considerada inviável devido ao atual distanciamento nas relações com Israel.
Situação dos Brasileiros no Irã
Em meio a esse cenário, o Itamaraty decidiu antecipar a ida do novo embaixador do Brasil em Teerã, André Veras Guimarães, que assumirá o cargo antes do previsto. A mudança ocorre em um momento crítico, já que brasileiros estão conseguindo cruzar a fronteira com o Azerbaijão com segurança, com o apoio das autoridades locais.
O presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Nelsinho Trad, se reuniu com o chanceler Mauro Vieira para discutir a situação dos brasileiros ainda em áreas de risco no Oriente Médio. "O cessar-fogo abre uma oportunidade. Já existe um ponto de apoio operacional em Baku", informou Trad, destacando que o Itamaraty está monitorando a situação de perto. A ação coordenada é essencial para garantir a saída segura de quem ainda se encontra em risco.
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