Política

EUA destinam US$ 30 milhões à Fundação Humanitária de Gaza amid críticas sobre imparcialidade

EUA destinam US$ 30 milhões à Fundação Humanitária de Gaza, apesar de críticas sobre sua abordagem militarizada e relatos de violência.

Civis palestinos se amontoam em busca de alimentos e outros insumos em posto de distribuição de ajuda na região central da Faixa de Gaza (Foto: Eyad BABA / AFP)

Civis palestinos se amontoam em busca de alimentos e outros insumos em posto de distribuição de ajuda na região central da Faixa de Gaza (Foto: Eyad BABA / AFP)

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Os Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira a aprovação de um financiamento de US$ 30 milhões para a Fundação Humanitária de Gaza (GHF). A decisão ocorre em meio a críticas sobre a ajuda humanitária na região, especialmente após o bloqueio de suprimentos essenciais em março, que gerou alertas de fome.

O porta-voz do Departamento de Estado, Tommy Pigott, pediu que outros países sigam o exemplo dos EUA. Desde o início das operações da GHF, em maio, cerca de 440 pessoas foram mortas e mais de 3 mil ficaram feridas ao tentarem acessar alimentos nos centros de distribuição. O chefe da UNRWA, Philippe Lazzarini, descreveu o sistema de ajuda como "uma abominação".

A GHF, que opera com apoio de Israel e dos EUA, tem enfrentado controvérsias devido à sua abordagem militarizada e a incidentes de violência. O Ministério da Saúde de Gaza reporta que quase 550 pessoas morreram desde o início das operações da GHF, enquanto a organização nega que mortes tenham ocorrido em seus centros.

Críticas e Controvérsias

A GHF, que atua de forma independente de organizações tradicionais como a UNRWA e a Cruz Vermelha, é vista como uma mudança radical nas operações de ajuda. Mais de uma dúzia de órgãos humanitários pediu a suspensão imediata da GHF, considerando sua abordagem "privatizada e militarizada" como perigosa.

Pigott defendeu a GHF, afirmando que as 46 milhões de porções de comida distribuídas até agora são "incríveis" e "merecem ser aplaudidas". No entanto, as críticas persistem, especialmente após relatos de que forças israelenses abriram fogo contra multidões que aguardavam ajuda, resultando em mais mortes.

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