Política

Iranianas em São Paulo expressam medo e anseio por paz em meio ao conflito

Iranianas em São Paulo expressam medo e indignação diante da repressão no Irã e da escalada da guerra no Oriente Médio.

Mahsima Nadim (à esquerda) e Khazar Masoumi vivem em São Paulo após deixarem o Irã (Foto: Arquivo Pessoal)

Mahsima Nadim (à esquerda) e Khazar Masoumi vivem em São Paulo após deixarem o Irã (Foto: Arquivo Pessoal)

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Iranianas que vivem em São Paulo expressam medo e indignação em relação à repressão no Irã e à escalada da guerra no Oriente Médio. Em relatos ao UOL, elas compartilham suas experiências de exílio e o impacto emocional de acompanhar, à distância, os bombardeios sobre Teerã. O Irã enfrenta uma crescente tensão internacional, especialmente após os ataques israelenses em junho deste ano.

Mahsima Nadim, de 39 anos, deixou o Irã em 2012 após sofrer prisões e agressões por não seguir as regras do regime. Ela destaca que a repressão contra as mulheres no Irã coloca vidas em risco diariamente. "Todos os dias que saímos de casa, corremos o risco de morrer só por mostrar o cabelo", afirma. Atualmente, Mahsima vive em São Paulo, onde se tornou maquiadora e dançarina. Ela critica o regime iraniano, chamando-o de um "câncer para o mundo" e defende que seu fim é essencial para a paz na região.

Impacto Emocional do Exílio

Khazar Masoumi, de 42 anos, também compartilha suas experiências. Ex-atriz, ela se mudou para o Brasil após os protestos de 2021. Khazar relata que a guerra no Oriente Médio a afeta profundamente, causando episódios de pânico e confusão. "Quando ouço um avião, penso que é uma bomba", diz. Ela critica tanto o governo iraniano quanto a ofensiva israelense, chamando os ataques de "crime de guerra".

Ambas as mulheres mantêm laços com o Irã, onde ainda vivem familiares. A combinação de conflitos externos e repressão interna tem levado milhares de iranianos ao exílio, em busca de segurança e liberdade. O regime dos aiatolás, desde a Revolução Islâmica de 1979, impõe severas restrições aos direitos humanos, especialmente às mulheres. Protestos como o movimento "Mulher, Vida, Liberdade" têm sido brutalmente reprimidos, refletindo a luta contínua por direitos básicos no país.

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