Política

Repressão no Irã aumenta com uso de drones e vigilância intensificada após conflito com Israel

Irã prende mais de 700 acusados de espionagem após ataques israelenses, intensificando repressão interna e vigilância nas ruas.

Pessoas caminham em rua de Teerã (Foto: ATTA KENARE / AFP)

Pessoas caminham em rua de Teerã (Foto: ATTA KENARE / AFP)

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Após o início da guerra aérea entre Israel e Irã, a tensão entre os dois países se intensificou, resultando em mais de 700 prisões no Irã. As autoridades iranianas acusam os detidos de serem parte de uma "rede de espionagem" a favor de Israel. A repressão interna se intensificou, com execuções de acusados de colaboração com o Mossad, o serviço de inteligência israelense.

Cartazes informativos começaram a circular nas ruas do Irã, pedindo aos cidadãos que denunciassem comportamentos suspeitos, como o uso de máscaras e óculos escuros à noite. A polícia também orientou proprietários a reportarem locações de imóveis a empresas ou indivíduos que possam estar envolvidos em atividades suspeitas. Essa paranoia reflete a crescente insegurança do regime iraniano após os ataques aéreos israelenses.

De acordo com a agência Fars News, ligada à Guarda Revolucionária, os detidos incluem pessoas que operavam drones e realizavam atividades de espionagem. A Anistia Internacional destacou que o aumento das execuções é uma estratégia do governo para incutir medo na população. Recentemente, três homens foram executados sob a acusação de conspirar para assassinar uma figura pública com equipamentos contrabandeados.

Repressão e Vigilância

As forças de segurança iranianas intensificaram patrulhas noturnas e operações de vigilância. O chefe da polícia nacional, Ahmad-Reza Radan, pediu aos "traidores" que se entreguem, prometendo penas mais brandas. O Judiciário também acelerou processos contra acusados de traição, com o chefe Gholam-Hossein Mohseni-Ejei afirmando que punições severas serão aplicadas.

A inteligência israelense, por sua vez, mantém uma presença significativa no Irã, com 30 a 40 células ativas no país, muitas formadas por iranianos recrutados localmente. Nos últimos anos, Israel tem realizado operações ousadas, incluindo o assassinato de cientistas nucleares e sabotagens em instalações estratégicas.

A fragilidade do regime iraniano, exacerbada pelos ataques israelenses e pela pressão americana, leva a uma repressão interna ainda mais severa. Especialistas afirmam que essa repressão é uma resposta previsível de um governo que busca controlar a narrativa e evitar protestos. A população, embora insatisfeita, parece focada na segurança, temendo represálias do regime.

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