27 de jun 2025

Linha do tempo: Israel e Irã
Da aliança nos anos 1940 à escalada militar em 2025, os episódios que moldaram a rivalidade entre os dois países.

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O conflito entre Israel e Irã atravessa décadas e passou por mudanças profundas desde seu início. Em 1948, o Irã foi um dos primeiros países a reconhecer Israel. No entanto, esse cenário mudou completamente em 1979, com a Revolução Islâmica no Irã, que rompeu a aliança e fez com que o novo governo passasse a tratar Israel como inimigo.
Nos anos seguintes, a tensão se concentrou no desenvolvimento do programa nuclear iraniano. Em 2002, veio à tona a descoberta de usinas nucleares secretas no Irã, o que gerou sanções internacionais. O embate se intensificou em 2010, quando Israel realizou um ataque cibernético que prejudicou significativamente o programa nuclear do país. Em 2015, houve um respiro: o Irã assinou um acordo nuclear com potências internacionais, sob supervisão da ONU.
Mas a escalada voltou a ganhar força a partir de 2018. Naquele ano, os Estados Unidos, sob a gestão de Donald Trump, se retiraram do acordo nuclear, e Israel passou a intensificar ataques contra aliados do Irã. Em 2020, o cientista nuclear iraniano Mohsen Fakhrizadeh foi assassinado, agravando ainda mais o cenário. No ano seguinte, em 2021, o Irã retomou o enriquecimento de urânio acima do limite estabelecido. Em 2023, o ataque do Hamas a Israel colocou novamente o Irã no centro das atenções, por ser um dos principais aliados do grupo.
O auge do conflito aconteceu entre 2024 e 2025. Em 2024, Israel bombardeou a embaixada iraniana na Síria. Já em 2025, a sequência de ataques ganhou força:
- Israel atacou a usina nuclear de Natanz.
- O Irã respondeu lançando mísseis.
- Os Estados Unidos entraram no conflito ao lado de Israel.
- Após dias de confrontos, um acordo de cessar-fogo foi firmado.
Atualmente, as instalações nucleares do Irã estão danificadas, mas seguem operando parcialmente. Mesmo com o cessar-fogo, as tensões continuam elevadas, enquanto a diplomacia internacional tenta evitar uma nova escalada no conflito.
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