Política

Rússia mobiliza 110 mil soldados para nova ofensiva, alerta Kiev

Rússia mobiliza 110 mil soldados em Pokrovsk, enquanto Ucrânia resiste e Putin admite altos custos da guerra.

Soldados russos embarcam em aeronave militar no aeroporto de Grozny (Foto: Nanna Heitmann/The New York Times)

Soldados russos embarcam em aeronave militar no aeroporto de Grozny (Foto: Nanna Heitmann/The New York Times)

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A cidade de Pokrovsk, localizada na região de Donetsk, se tornou o novo foco das operações militares russas, com cerca de 110 mil soldados posicionados nas proximidades. O comandante das Forças Armadas da Ucrânia, Oleksandr Syrskyi, destacou que a área é o ponto mais crítico da linha de frente, que se estende por 1,2 mil quilômetros.

Embora Pokrovsk não seja uma cidade grande, com aproximadamente 60 mil habitantes antes da guerra, sua localização é estratégica para a logística ucraniana. A cidade conecta rodovias e ferrovias a centros militares importantes, como Kostiantynivka, Kramatorsk e Sloviansk, que são fundamentais para a defesa de Kiev. A ofensiva russa na região já dura quase um ano, mas a resistência ucraniana tem frustrado as tentativas de conquista.

O Instituto para o Estudo da Guerra (ISW) observou que a resistência ucraniana tem levado a Rússia a repensar sua estratégia. Os ucranianos estão utilizando drones de forma integrada com as tropas em solo, o que dificultou um ataque frontal russo. Atualmente, os combates envolvem pequenos grupos de soldados russos realizando incursões rápidas.

Relevância Econômica e Militar

A captura de Pokrovsk é vista como um passo importante para a Rússia, que busca controlar totalmente as regiões de Donetsk e Luhansk. Syrskyi afirmou que a Rússia tenta romper a fronteira administrativa da região, não apenas por motivos operacionais, mas também para obter um efeito psicológico. A cidade também possui relevância econômica, abrigando a última mina de carvão metalúrgico em operação na Ucrânia, que foi fechada no início deste ano.

Além disso, o presidente Vladimir Putin reconheceu os altos custos da guerra, com gastos de defesa atingindo 6,3% do PIB da Rússia. Ele mencionou que esses gastos começam a impactar o orçamento nacional e que o governo planeja cortes a partir de 2026, dependendo do desfecho da guerra. Putin criticou os países da OTAN, que anunciaram planos para aumentar seus próprios gastos com defesa, questionando quem realmente age de forma agressiva.

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