Política

Repressão em Hong Kong aumenta cinco anos após a implementação da lei de segurança nacional

Joshua Wong enfrenta novas acusações que podem prolongar sua prisão até 2027, enquanto a repressão a ativistas em Hong Kong se intensifica.

Protestos em Hong Kong durante o julgamento de ativistas em 2024. (Foto: Peter PARKS/AFP)

Protestos em Hong Kong durante o julgamento de ativistas em 2024. (Foto: Peter PARKS/AFP)

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Quando um tribunal de Hong Kong acusou novamente o ativista Joshua Wong de violar a lei de segurança nacional, ele recebeu a notícia com resignação. Wong, que já passou mais de 1.500 dias na prisão, agora vê sua data de libertação, prevista para 2027, se distanciar. Cinco anos se passaram desde a aprovação da lei, que resultou na condenação de 165 pessoas por crimes como secessão e subversão.

A repressão se intensificou desde a implementação da lei em 2020, com a promulgação de uma nova legislação em março de 2024, conhecida como Artigo 23, que pune crimes como espionagem. Ativistas como Jimmy Lai também enfrentam julgamentos, enquanto o Partido Democrático de Hong Kong inicia seu processo de dissolução. O advogado Benny Tai, um dos mais severamente punidos, foi condenado a dez anos de prisão no julgamento "Hong Kong 47".

A situação legal em Hong Kong se tornou cada vez mais complicada. Advogados relatam que suas opções estão limitadas, com menos processos formais e mais prisões. A prática dos "convites para tomar chá", onde a polícia convoca indivíduos de forma informal, se tornou comum. Desde 2020, muitos grupos pró-democracia e organizações da sociedade civil foram forçados a encerrar suas atividades.

A presidente do Conselho Executivo de Hong Kong, Regina Ip, defende que o governo não está "paranoico", mas sim em alerta devido a um ambiente internacional volátil. As leis de segurança nacional também provocaram uma onda de saídas do território, com ativistas como Tony Chung, que fugiu para o Reino Unido em 2023, buscando uma nova vida longe da repressão.

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