Política

Urânio é processado para fabricação de armas nucleares em etapas complexas

EUA atacam instalações no Irã com urânio enriquecido a 60%, intensificando preocupações sobre a proliferação nuclear global.

Símbolo de alerta de radiação com a palavra urânio; placa foi utilizada em protesto de ativistas do Greenpeace em Paris, no dia 2 deste mês (Foto: Benoit Tessier /Reuters)

Símbolo de alerta de radiação com a palavra urânio; placa foi utilizada em protesto de ativistas do Greenpeace em Paris, no dia 2 deste mês (Foto: Benoit Tessier /Reuters)

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Os Estados Unidos realizaram ataques militares no Irã em junho de 2025, focando em locais que abrigam urânio altamente enriquecido. Essa ação reacendeu debates sobre a proliferação nuclear e o enriquecimento de urânio a 60%, um nível que levanta preocupações globais.

O urânio, elemento radioativo, é amplamente conhecido por seu uso em armas nucleares e energia. Embora frequentemente associado a cenários apocalípticos, ele é um recurso comum que desempenha papéis cruciais na energia, medicina e geopolítica. O urânio-235, isótopo que permite a fissão nuclear, é encontrado em quantidades mínimas no urânio natural, que é composto principalmente por urânio-238.

O processo de enriquecimento concentra o urânio-235, essencial para reatores nucleares e armas. O urânio normalmente é enriquecido entre 3% e 5% para uso civil, enquanto níveis acima de 90% são considerados militares. O Irã, ao enriquecer urânio a 60%, se aproxima do limite que pode ser utilizado para fins bélicos.

Além de seu potencial militar, o urânio é vital para a geração de eletricidade, representando quase 10% da produção global. Usinas nucleares nos EUA utilizam urânio como combustível, contribuindo para a energia livre de emissões de carbono. O elemento também é utilizado em terapias contra o câncer e em tecnologias de diagnóstico.

A dualidade do urânio, que pode tanto iluminar cidades quanto causar destruição, reflete sua importância na sociedade moderna. O uso responsável desse recurso é fundamental para equilibrar suas aplicações pacíficas e militares, moldando o futuro da energia e da segurança global.

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