Centros de ajuda bombardeados em Gaza (Foto: Eyad Baba/AFP)

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Israel admite mortes de civis palestinos em bombardeio próximo a ajuda humanitária - Israel admite mortes de civis palestinos em bombardeio próximo a ajuda humanitária

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As Forças de Defesa de Israel (IDF) admitiram nesta segunda-feira, 30, que civis palestinos foram mortos em bombardeios próximos a centros de ajuda em Gaza. O Exército atribuiu as mortes a disparos de artilharia “imprecisos” e acusou o Hamas de inflacionar os números. Ao menos 25 pessoas perderam a vida em ataques intensificados na região.

Os ataques ocorreram enquanto as tropas israelenses tentavam restringir o acesso a áreas consideradas sensíveis. A investigação interna revelou que houve pelo menos três incidentes trágicos, resultando em 30 a 40 vítimas palestinas. O porta-voz do escritório de direitos humanos da ONU, Thameen Al-Kheetan, denunciou que os militares israelenses bombardearam civis que buscavam ajuda, resultando em mais de 410 mortos e cerca de 3 mil feridos.

A situação humanitária em Gaza é crítica, com a população de 2,3 milhões em risco de fome devido ao cerco israelense. A ONU já havia alertado sobre a escassez de alimentos, e a Fundação Humanitária de Gaza (FHG) tem enfrentado dificuldades para operar. Desde que o bloqueio foi parcialmente levantado, as tentativas de enviar suprimentos têm sido prejudicadas por ataques aéreos e restrições militares.

Intensificação dos Conflitos

Na madrugada de segunda-feira, tanques israelenses avançaram em Zeitoun, na Cidade de Gaza, e bombardearam diversas áreas, incluindo escolas que serviam como abrigos. Testemunhas relataram uma das piores noites de bombardeios em semanas, com explosões constantes. O Exército ordenou que a população se deslocasse para o sul, alegando a necessidade de combater militantes do Hamas no norte.

As negociações sobre um cessar-fogo devem ser retomadas na Casa Branca, enquanto o governo israelense enfrenta pressão internacional para facilitar a entrada de ajuda humanitária. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu o fim da guerra, enfatizando a necessidade de um acordo em Gaza e a libertação de reféns.

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