Política

Kim Jong-un recebe caixões de soldados russos mortos em combate; assista ao vídeo

Kim Jong un revela perdas de soldados na Guerra da Ucrânia e envia mais cinco mil para reconstrução, intensificando laços com a Rússia.

Telão mostra Kim Jong-un colocando a bandeira norte-coreana em caixões de soldados mortos lutando pela Rússia (Foto: KCNA)

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O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, comemorou o primeiro aniversário do pacto militar com a Rússia, revelando pela primeira vez perdas de soldados norte-coreanos na Guerra da Ucrânia. Durante um evento em Pyongyang, Kim admitiu que cerca de 600 soldados morreram, enquanto assistia a um vídeo emotivo que mostrava a bandeira norte-coreana sendo colocada sobre caixões de soldados mortos.

O evento, que contou com a presença da ministra russa da Cultura, Olga Liubimova, foi descrito pela mídia estatal como uma celebração dos laços de amizade entre os dois países. O vídeo projetado sugere a repatriação de corpos de soldados, embora os números exatos de mortos permaneçam incertos. Enquanto a Coreia do Sul estima que 600 dos 14 mil soldados enviados tenham morrido, fontes ucranianas falam em milhares.

Envio de Soldados

Kim anunciou também o envio de 5.000 soldados para auxiliar na reconstrução da região afetada pela guerra. O pacto militar, assinado em junho de 2022, inclui uma cláusula de defesa mútua, permitindo que Putin utilize as forças de Kim em solo russo, embora haja relatos de ações em áreas ocupadas na Ucrânia.

Além do apoio militar, a Coreia do Norte forneceu artilharia e foguetes balísticos, enquanto analistas russos criticam o desempenho dos soldados norte-coreanos, que foram considerados amadores em comparação com suas pretensões de força. O pacto também traz implicações estratégicas, aumentando o risco de conflitos diretos entre Moscou e Washington na Península Coreana.

Relações com a China

O fortalecimento das relações entre Pyongyang e Moscou pode deixar a China em uma posição secundária, uma vez que, nos últimos anos, era o principal aliado econômico e militar de Kim. O apoio russo inclui assistência ao programa espacial da Coreia do Norte e ao desenvolvimento de mísseis intercontinentais, aumentando a tensão na região.

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