Política

Ucrânia afirma que Putin só parará guerra quando entender que será punido

Primeiro ministro da Ucrânia pede apoio militar e sanções à Rússia em meio a intensificação de ataques aéreos e crise humanitária.

Denys Shmyhal, primeiro-ministro da Ucrânia, durante a entrevista com EL PAÍS, no domingo, 29 de junho. (Foto: Sergii KHARCHENKO)

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Denis Shmihal, primeiro-ministro da Ucrânia, participou da IV Conferência Internacional para a Financiamento ao Desenvolvimento da ONU, em Sevilla, com dois objetivos principais: confiscar ativos russos e impor novas sanções à Rússia. A medida visa destinar os recursos confiscados à reconstrução da Ucrânia, enquanto a guerra com a Rússia continua a causar intensos combates e uma crise humanitária.

Em entrevista, Shmihal destacou que a situação no front permanece tensa, com um aumento significativo nos ataques aéreos russos, especialmente com o uso de drones iranianos. Ele afirmou que a Ucrânia está "cansada, mas não esgotada", e que a linha de frente está estabilizada, apesar da pressão contínua das forças russas.

O primeiro-ministro enfatizou a necessidade urgente de apoio na defesa aérea, solicitando sistemas como Patriots e SAMP-T. "Precisamos de armas defensivas para proteger nosso céu", afirmou, ressaltando que os ataques russos têm utilizado entre 300 e 500 drones por noite. Além disso, pediu que os aliados europeus implementem sanções mais rigorosas contra a economia russa.

Shmihal também abordou a questão dos ativos russos congelados, argumentando que, se os países não estão dispostos a devolvê-los, deveriam ser utilizados para a reconstrução da Ucrânia. Ele defendeu que a agressão russa é ilegal e que a confiscação dos ativos é uma decisão política necessária para garantir que o agressor pague pelos danos causados.

Por fim, o primeiro-ministro expressou otimismo em relação ao apoio da OTAN e da União Europeia, afirmando que a adesão da Ucrânia à OTAN é um processo irreversível. Ele destacou a importância de um compromisso contínuo dos aliados para garantir a segurança e a recuperação do país, especialmente em um contexto de crescente pressão militar e econômica sobre a Rússia.

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