02 de jul 2025




EUA suspendem envio de armamentos à Ucrânia e geram preocupação em Kiev
EUA suspendem remessas de armas à Ucrânia, priorizando segurança nacional, enquanto Rússia intensifica ataques e controla 20% do território ucraniano.

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky se encontrou com o presidente dos EUA Donald Trump na cúpula da Otan do mês passado (Foto: Reuters)
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Os Estados Unidos suspenderam algumas remessas de armas para a Ucrânia, conforme anunciado pela Casa Branca. A decisão, divulgada na terça-feira, 1º, ocorre em meio ao aumento dos ataques russos e visa priorizar os interesses americanos após uma revisão do Departamento de Defesa.
A subsecretária de imprensa, Anna Kelly, afirmou que a medida foi tomada para garantir a segurança nacional dos EUA. A suspensão afeta principalmente mísseis de defesa aérea e munições de precisão, essenciais para a defesa da Ucrânia. A situação se agrava com a Rússia intensificando seus ataques, incluindo um dos maiores bombardeios aéreos desde o início da guerra.
A decisão reflete preocupações sobre os estoques militares americanos, que, segundo fontes, estão em níveis críticos. O porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, destacou que o Exército dos EUA está mais preparado do que nunca, mas a interrupção da ajuda militar pode impactar a capacidade de defesa da Ucrânia, que já enfrenta desafios significativos.
Reações e Implicações
A suspensão gerou reações opostas. O Kremlin celebrou a decisão, afirmando que menos armamentos enviados à Ucrânia podem acelerar o fim do conflito. Em contrapartida, autoridades ucranianas expressaram preocupação com a capacidade de resistência do país. O assessor presidencial, Dmitro Litvin, pediu esclarecimentos sobre a suspensão.
A Ucrânia já depende fortemente do apoio militar dos EUA para enfrentar os ataques russos. A falta de mísseis e munições pode comprometer a defesa, especialmente em um momento em que a Rússia controla cerca de 20% do território ucraniano. A situação permanece tensa, com a Ucrânia buscando alternativas para fortalecer suas defesas.
A decisão dos EUA ocorre após uma reunião entre o presidente Donald Trump e o presidente ucraniano Volodimir Zelensky na cúpula da OTAN na semana passada. Durante o encontro, Trump mencionou a possibilidade de fornecer mais sistemas de defesa, mas a suspensão atual levanta dúvidas sobre o futuro do apoio militar americano à Ucrânia.
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