Política

Venezuela e China firmam acordos produtivos sem necessidade de empréstimos

Maduro e delegados chineses discutem fortalecimento da cooperação bilateral, apesar das dificuldades econômicas da Venezuela.

Xi Jinping e Nicolás Maduro, durante uma visita a China do mandatário venezuelano em 2023. (Foto: XINHUA / DING LIN - EFE)

Xi Jinping e Nicolás Maduro, durante uma visita a China do mandatário venezuelano em 2023. (Foto: XINHUA / DING LIN - EFE)

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Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, recebeu recentemente cinco delegados do Partido Comunista da China no Palácio de Miraflores. O encontro teve como foco a continuidade da cooperação bilateral, discutindo uma agenda interpartidária que inclui formação doutrinária para militantes do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).

O chanceler venezuelano, Yván Gil, destacou que essa reunião representa um avanço significativo na construção de sociedades justas e na promoção de um novo ordenamento internacional. O encontro ocorreu após a cúpula China-Celac, realizada em maio em Pequim, onde o presidente chinês, Xi Jinping, prometeu acordos em áreas como energia e comércio.

A relação entre Venezuela e China é marcada por mais de 600 acordos bilaterais, abrangendo ciência, tecnologia e desenvolvimento agrícola. Apesar das dificuldades econômicas enfrentadas pela Venezuela, a cooperação com a China se intensificou, especialmente após a crise política e econômica que afetou o país.

Nos últimos anos, o interesse do governo venezuelano pelo modelo econômico chinês cresceu, especialmente após a crise de 2015. Maduro Guerra, filho do presidente, tem visitado a China com frequência, buscando fortalecer os laços entre os dois países. Contudo, especialistas afirmam que a reabertura de linhas de crédito generosas por parte da China é improvável, devido à má gestão dos recursos anteriormente disponibilizados.

A atual estratégia comercial entre Venezuela e China se concentra em compras e aquisições, com foco nas Zonas Econômicas Especiais, que oferecem incentivos fiscais para investimentos. A possibilidade de novos investimentos no setor energético é considerada baixa, com a China priorizando outros mercados, como Guyana, para suas operações petrolíferas.

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