04 de jul 2025



Rússia intensifica uso de armas químicas na guerra contra a Ucrânia, afirma Holanda
Rússia aumenta uso de armas químicas na Ucrânia, causando mortes e exigindo resposta internacional imediata.

Trump vai mandar cartas com tarifas unilaterais de até 70% nesta sexta-feira, 4 (Foto: Reprodução)
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A Rússia intensificou o uso de armas químicas na Ucrânia, conforme revelaram agências de inteligência dos Países Baixos nesta sexta-feira, 4. O ministro da Defesa holandês, Ruben Brekelmans, afirmou que a utilização de cloropicrina, um agente químico letal, foi confirmada, além de gás lacrimogêneo. Ele classificou essa prática como inaceitável e pediu por mais sanções e apoio à Ucrânia.
O ministro das Relações Exteriores dos Países Baixos, Caspar Veldkamp, também se manifestou, destacando que o uso de armas químicas representa uma ameaça global. Ele anunciou que a violação da Convenção sobre Armas Químicas será discutida na próxima reunião do Conselho Executivo da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ). Veldkamp enfatizou a importância de mostrar à comunidade internacional como a Rússia opera.
Impacto dos Ataques
A emissora pública neerlandesa NOS informou que a cloropicrina é um gás tóxico, mais potente que o gás lacrimogêneo, e seu uso já resultou em pelo menos três mortes e 9.000 ataques contra soldados ucranianos. O Ministério da Defesa da Ucrânia confirmou que a substância tem causado um aumento no número de vítimas, forçando soldados a deixarem seus esconderijos e se exporem a outros ataques.
Brekelmans alertou que a Rússia está demonstrando um desrespeito pelas normas internacionais e pediu um isolamento maior do país. Ele destacou que a normalização do uso de armas químicas não afeta apenas a Ucrânia, mas representa um risco para toda a Europa e o mundo. O ministro também mencionou que a Rússia está investindo em seu programa de armas químicas, contratando novos cientistas para ampliar sua pesquisa.
Reações Internacionais
Os Estados Unidos já haviam acusado a Rússia de utilizar cloropicrina desde maio do ano passado. A BND, agência de inteligência da Alemanha, corroborou as informações holandesas, indicando que as evidências foram coletadas através de investigações independentes. Apesar das acusações, a Rússia nega o uso de armas químicas e alega que a Ucrânia está utilizando munições ilegais.
Brekelmans e Veldkamp pediram à comunidade internacional que considere sanções adicionais e a exclusão da Rússia de órgãos internacionais, como o Conselho Executivo da OPAQ. As descobertas foram apresentadas ao Parlamento holandês, reforçando a necessidade de uma resposta robusta à violação das normas sobre armas químicas.
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