Rússia realiza o maior ataque aéreo na Ucrânia desde o início da guerra após ligação entre Putin e Trump

Um dia após a ligação entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, a Rússia lançou o maior bombardeio contra a Ucrânia desde o início da guerra. O ataque ocorreu na madrugada de 04 de julho de 2025 e envolveu 539 drones e 11 mísseis direcionados a Kiev, resultando em 23 feridos e danos a diversos prédios.

As forças russas bombardearam a capital ucraniana, que ficou sob o som de sirenes de ataque aéreo e explosões. Moradores buscaram abrigo em estações de metrô, enquanto a fumaça densa cobria o céu da cidade. Segundo a prefeitura, seis dos dez distritos de Kiev foram atingidos. A Força Aérea da Ucrânia informou que 268 drones e dois mísseis foram interceptados.

Reação Internacional

O ataque ocorreu logo após Trump afirmar que sua conversa com Putin não trouxe "nenhum progresso". O Kremlin, por sua vez, destacou que Putin reafirmou os objetivos russos na Ucrânia. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, criticou a Rússia, afirmando que o país "não tem intenção de terminar com a guerra". Ele ressaltou que a situação evidencia a necessidade de pressão internacional sobre Moscou.

O ministro ucraniano das Relações Exteriores, Andrii Sibiga, também condenou a ação russa, afirmando que Putin demonstra "absoluta falta de consideração" por apelos ao fim do conflito. A intensificação dos ataques noturnos nas últimas semanas coincide com a estagnação nas negociações de paz entre Kiev e Moscou.

Impacto na População

Dezenas de pessoas em Kiev passaram a noite em estações de metrô, buscando segurança. A situação é alarmante, especialmente após o anúncio dos Estados Unidos sobre a suspensão do envio de algumas armas para a Ucrânia, um suporte crucial para a defesa contra os bombardeios. Além disso, a Ucrânia intensificou seus próprios ataques com drones na Rússia, refletindo a escalada do conflito.