04 de jul 2025




Trump inicia nova ofensiva tarifária e pode notificar países em breve
Trump inicia envio de cartas a parceiros comerciais estabelecendo tarifas unilaterais, com foco no Vietnã e críticas ao Japão.

Trump volta à sua retórica sobre tarifas (Foto: Bonnie Cash/UPI/Bloomberg)
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que começará a enviar cartas a parceiros comerciais nesta sexta-feira, estabelecendo tarifas unilaterais que entrarão em vigor a partir de 1º de agosto. As tarifas, que podem variar entre 10% e 70%, visam países que não firmarem acordos comerciais até o prazo final de 9 de julho.
Trump afirmou que pretende enviar cerca de 10 a 12 cartas inicialmente, com mais notificações nos dias seguintes. O presidente já havia estabelecido tarifas provisórias de 10% em abril, mas agora intensificou a pressão sobre os parceiros comerciais, como Japão e Coreia do Sul, que ainda estão em negociações.
O acordo com o Vietnã inclui uma tarifa de 20% sobre exportações para os EUA e uma taxa de 40% sobre produtos redirecionados. Embora essas taxas sejam inferiores às inicialmente propostas, ainda são superiores à tarifa básica de 10%. A administração Trump já firmou acordos com o Reino Unido e uma trégua com a China.
Críticas ao Japão
Trump tem adotado um tom crítico em relação ao Japão, classificando-o como um parceiro difícil nas negociações. Ele sugeriu que o país deve ser forçado a pagar tarifas de 30% a 35%. O presidente não cogita prorrogar o prazo para as negociações, aumentando a pressão sobre os países que ainda buscam acordos.
Os mercados reagiram negativamente ao anúncio, com quedas nas ações na Ásia e Europa. A incerteza sobre quais países receberão as notificações persiste, enquanto o governo americano espera que as tarifas gerem receitas significativas a partir de agosto. A expectativa é que o aumento das tarifas impacte a inflação e o crescimento econômico nos EUA.
A administração Trump continua a pressionar os parceiros comerciais a chegarem a acordos antes do prazo, com a expectativa de que as tarifas sejam implementadas caso não haja progresso nas negociações.
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