06 de jul 2025

Brics discutem acordos em saúde, inteligência artificial e clima em cúpula reduzida
Cúpula dos Brics no Rio de Janeiro enfrenta ausências de líderes importantes, como Xi Jinping e Vladimir Putin, em meio a tensões globais.

Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução)
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Começa neste domingo, 6 de julho, a Cúpula de Líderes dos Brics no Rio de Janeiro, reunindo 11 países, incluindo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O evento, no entanto, está marcado por ausências significativas, como a do presidente chinês, Xi Jinping, e do russo, Vladimir Putin.
A ausência de Putin se deve a um mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), que o Brasil, como signatário, deveria cumprir. O assessor de política externa do Kremlin, Yuri Ushakov, afirmou que a decisão de não comparecer foi motivada pela falta de um posicionamento claro do governo brasileiro sobre o mandado. Por sua vez, Xi Jinping não participará devido a conflitos de agenda, com o premiê Li Qiang liderando a delegação chinesa.
Tensões no Oriente Médio
Além das ausências de líderes importantes, o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, também cancelou sua participação, citando a escalada de tensões no Oriente Médio, especialmente em razão da guerra entre Israel e Irã. O governo brasileiro esperava contar com a presença de al-Sisi, que havia sido convidado para uma visita a Brasília após a cúpula.
A cúpula, que ocorre entre 6 e 7 de julho, terá como foco temas como saúde, meio ambiente e inteligência artificial, prioridades da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O governo brasileiro espera aprovar não apenas a declaração final, mas também três declarações conjuntas nas áreas prioritárias, resultado de discussões que vêm ocorrendo ao longo do ano.
Participações e Expectativas
Outros líderes, como Recep Erdogan, da Turquia, e Claudia Sheinbaum, do México, também não estarão presentes, enviando representantes em seus lugares. O Brics é composto por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã. A participação do Irã ainda não foi confirmada, em meio à instabilidade da região.
A cúpula ocorre em um momento crítico, com a guerra em Gaza e operações israelenses em outros territórios, como Líbano e Síria, complicando ainda mais o cenário internacional. O Brasil, sob a presidência do Brics, busca fortalecer laços e discutir soluções para os desafios globais, apesar das ausências notáveis.
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