Política

Brics no Brasil reforça a narrativa do Sul Global em evento internacional

A cúpula do Brics no Rio de Janeiro revela fragilidades nas alianças, com ausências de líderes e polarização política no Brasil.

Representantes de países do Brics na foto oficial do evento, neste domingo no Rio (Foto: Pablo Porciuncula/AFP)

Representantes de países do Brics na foto oficial do evento, neste domingo no Rio (Foto: Pablo Porciuncula/AFP)

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Contexto do Brics

O Brasil, como representante do Sul Global, tem buscado se afirmar no cenário internacional, especialmente com a formação do Brics, que surge como uma alternativa ao G20 e G7. Essa estratégia ganhou força após a crise financeira de 2008 e a ascensão da China.

Reunião no Rio de Janeiro

Na recente cúpula do Brics realizada no Rio de Janeiro, as ausências notáveis de líderes como Xi Jinping e Vladimir Putin levantaram questões sobre a coesão do bloco. A situação reflete a polarização política no Brasil sob a liderança de Luiz Inácio Lula da Silva.

A reunião, marcada por um clima de incerteza, expôs a fragilidade das alianças dentro do Brics. A ausência de figuras-chave como Xi e Putin sugere uma falta de unidade e um desafio à ideia de que o grupo representa um bloco coeso. Lula, ao não comparecer a eventos anteriores, também demonstrou a complexidade das relações entre os membros.

Dinâmica do Bloco

Historicamente, o Brics foi concebido como um fórum econômico, com a sigla sendo criada em 2001 por Jim O'Neil, economista do Goldman Sachs. O grupo, que inicialmente visava discutir questões econômicas, acabou se tornando um espaço para debates políticos, especialmente após a ascensão da China sob Xi Jinping.

A dinâmica do bloco tem se mostrado complexa, com cada país utilizando o Brics conforme seus interesses. A China, por exemplo, se distanciou do grupo após perceber sua ineficácia prática, enquanto a Rússia continua a buscar formas de desdolarização, com apoio de aliados como o Brasil.

Desafios e Oportunidades

O Brics enfrenta desafios significativos, especialmente em um cenário global onde os Estados Unidos ainda dominam as relações financeiras. A polarização interna no Brasil, com a esquerda utilizando o Brics como um símbolo de resistência, complica ainda mais a situação.

A ausência de líderes importantes na cúpula do Rio evidencia a fragilidade do bloco e a dificuldade em estabelecer uma agenda comum. Enquanto isso, Lula parece ter perdido uma oportunidade de fortalecer a posição do Brasil no cenário internacional, focando em disputas internas em vez de aproveitar o potencial do Brics.

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