06 de jul 2025



Manifestantes em Ipanema protestam contra o Irã na Cúpula dos Brics
Manifestantes denunciam a violência contra a comunidade LGBTQIAPN+ no Irã durante cúpula do BRICS, clamando por direitos humanos.

Manifestação contra o Irã no Posto 9 da Praia de Ipanema (Foto: divulgação)
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Uma manifestação contra o Irã ocorreu neste domingo, 6, na praia de Ipanema, no Rio de Janeiro. Organizada pela ONG StandWithUs, a ação destacou a violência enfrentada pela comunidade LGBTQIAPN+ no país, que participa da cúpula do BRICS.
Bandeiras arco-íris e forcas foram instaladas no Posto 9, um local emblemático para a comunidade LGBTQIAPN+. Cartazes com mensagens impactantes, como "O Irã mata gays em praça pública", chamaram a atenção de cariocas e turistas. O objetivo do protesto foi conscientizar sobre a criminalização de relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo no Irã.
Bruno Bimbi, gerente de estratégia e política da StandWithUs Brasil, compartilhou a manifestação em suas redes sociais, ressaltando a presença da delegação iraniana na cúpula do BRICS. Nos comentários, muitos apoiaram a iniciativa, que também combate o antissemitismo.
Contexto da Violência
No dia anterior, a ONG já havia realizado um protesto em um casarão na Av. Niemeyer, onde uma faixa denunciava a violência do regime iraniano contra gays e mulheres. A mensagem era clara: "O regime iraniano mata gays e mulheres em praça pública. O regime do Irã não pode ser amigo do Brasil."
O Irã é um dos países que aplicam severas punições a pessoas LGBTQIAPN+. Relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo são considerados sodomia, um crime punido com chibatadas, enforcamento e até decapitação. Um documento vazado pelo WikiLeaks em 2008 revelou que cerca de 6 mil gays e lésbicas foram executados desde a revolução islâmica de 1979.
Conscientização e Mobilização
A manifestação em Ipanema não apenas expôs a brutalidade das leis iranianas, mas também buscou conscientizar o público sobre a luta pelos direitos LGBTQIAPN+ em todo o mundo. Bimbi enfatizou que "só o fato de ser gay e sair do armário significa confessar um crime" no Irã, destacando a urgência de discutir e combater essas violações de direitos humanos.
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