07 de jul 2025
Lula defende BRICS e critica tarifas de Trump como intromissão indevida
Lula defende a soberania do BRICS e critica tarifas de Trump, enfatizando a importância da cooperação internacional e do multilateralismo.

Foto: Reprodução
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou a soberania do BRICS em resposta às ameaças tarifárias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Durante a Cúpula do BRICS, realizada no Rio de Janeiro, Lula criticou as políticas protecionistas de Trump, que anunciou a imposição de tarifas de 10% sobre países que se alinhassem ao bloco. "Não acho muito responsável um presidente dos EUA ameaçar o mundo pela internet", declarou Lula.
O presidente brasileiro enfatizou que o BRICS não foi criado para confrontar ninguém, mas sim para promover um novo modelo de cooperação internacional. Ele destacou que o bloco busca ser uma "válvula de escape" para os países em desenvolvimento, focando em um modelo mais solidário. "O banco do BRICS está preocupado em ajudar países em desenvolvimento", afirmou.
Lula também alertou que as medidas unilaterais, como as sugeridas por Trump, podem gerar reações. "Se ele achar que pode taxar, os países também têm o direito de taxar. Há a política da reciprocidade", ressaltou. A cúpula do BRICS contou com a presença de novos integrantes, como Egito, Etiópia, Irã e Emirados Árabes Unidos, ampliando a influência do bloco no cenário global.
Reação ao Protecionismo
A postura de Lula reflete a determinação do BRICS em manter sua autonomia diante das pressões externas. O presidente brasileiro, ao lado do primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, reiterou que o bloco não aceitará interferências nas suas decisões. Lula também criticou a abordagem dos EUA, afirmando que é impossível operar com tecnologias modernas em estruturas ultrapassadas.
Além disso, o presidente defendeu o multilateralismo, enfatizando que as nações devem trabalhar juntas em vez de se isolarem em políticas protecionistas. O encontro com Modi reforça a busca do Brasil por parcerias estratégicas, especialmente entre os países do BRICS, que se posicionam como uma alternativa à hegemonia americana no comércio global.



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