Política

Polícia queniana usa canhões de água e gás lacrimogêneo contra manifestantes

Polícia queniata reprime protestos em aniversário de marcha pró democracia, intensificando a repressão a críticos do governo.

Monicah Mwangi/Reuters

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Kenya viveu mais um dia de tensão nesta segunda-feira, 7 de julho, quando a polícia dispersou manifestantes que celebravam o 35º aniversário da marcha pró-democracia conhecida como Saba Saba. O uso de gás lacrimogêneo e canhões de água foi uma resposta à crescente insatisfação popular, que já se manifestava devido a um projeto de lei fiscal impopular e à crise de custo de vida.

Os protestos começaram no ano passado, após a proposta de aumento de impostos em meio a uma crise econômica. Embora o governo tenha retirado a proposta em junho, a indignação aumentou após a morte de um professor sob custódia policial e o assassinato de um vendedor de rua desarmado. Somente no último mês, 16 pessoas perderam a vida em manifestações contra o governo.

Repressão e Direitos Humanos

A repressão aos críticos do governo se intensificou, com relatos de agressores contratados invadindo escritórios de ONGs e interrompendo conferências de imprensa. A Comissão de Direitos Humanos do Quênia denunciou esses atos como uma tentativa de silenciar vozes dissidentes. O ministro do Interior, Kipchumba Murkomen, afirmou que as forças de segurança estavam em "alerta máximo" para lidar com possíveis distúrbios durante as manifestações.

Em Nairobi, as forças de segurança bloquearam estradas principais e cercaram áreas estratégicas, como o Parlamento e a residência presidencial, antes do início dos protestos. A situação reflete um clima de crescente tensão entre o governo e a população, que exige respostas sobre corrupção, brutalidade policial e desaparecimentos forçados de críticos.

Contexto Atual

Os protestos de hoje são um reflexo de um descontentamento mais amplo que permeia a sociedade queniana. A combinação de crise econômica, alegações de corrupção e a brutalidade policial têm alimentado um ciclo de protestos e repressão. A situação continua a evoluir, com a população exigindo mudanças e responsabilização das autoridades.

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