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08 de jul 2025

BRICS enfrenta dificuldades para se afirmar como uma potência multilateral eficaz

BRICS reafirma necessidade de reformas globais e critica a hegemonia dos EUA, destacando desafios internos e a ausência de Xi Jinping.

Foto oficial da Cúpula do Brics (Foto: Pedro Kirilos/Estadão)

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A 17ª Cúpula do Brics, realizada no Rio de Janeiro, destacou a ausência do presidente chinês Xi Jinping, que não compareceu ao evento pela primeira vez desde que assumiu o cargo em 2013. O encontro reafirmou a demanda do bloco por um multilateralismo mais inclusivo, enfatizando a necessidade de reformas nas instituições globais, como a ONU e o FMI.

Os líderes do Brics, que agora inclui países como Arábia Saudita, Egito, Etiópia, Irã, Emirados Árabes Unidos e Indonésia, representam cerca de 50% da população mundial e 40% do PIB global. Essa representatividade é utilizada para exigir mudanças significativas na governança internacional, que, segundo eles, não reflete a realidade contemporânea.

Durante a cúpula, os membros criticaram a postura hegemônica dos Estados Unidos, apontando que a atual estrutura global foi estabelecida após a Segunda Guerra Mundial e não atende mais às necessidades do mundo atual. A heterogeneidade do grupo, que abrange tanto democracias quanto regimes autoritários, é vista como um desafio para a coesão nas reivindicações.

A cúpula também abordou as tensões internacionais, com os líderes do Brics sugerindo que a política comercial agressiva dos EUA, incluindo tarifas elevadas, prejudica o crescimento econômico global. O bloco se posiciona contra a visão ocidental dominante, buscando um espaço mais equitativo nas decisões internacionais.

Apesar de seu potencial, o Brics enfrenta desafios significativos. A falta de um tratado fundador e de mecanismos de cumprimento de decisões limita sua eficácia. Além disso, as rivalidades históricas entre alguns membros, como Índia e China, dificultam a formação de uma frente unificada. O bloco, portanto, ainda luta para se afirmar como uma força capaz de contrabalançar a ordem internacional estabelecida.

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