08 de jul 2025
Netanyahu propõe plano de Trump para expulsar palestinos de Gaza ao Nobel
Netanyahu apoia plano de Trump para realocar palestinos, enquanto negociações por cessar fogo e ajuda humanitária em Gaza avançam.

Imagem deste segunda-feira mostra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, durante jantar na Casa Branca. Netanyahu endossou plano de Trump e afirmou que apoia ele para o Prêmio Nobel da Paz (Foto: Haiyun Jiang/NYT)
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O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, endossou o plano do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para realocar palestinos da Faixa de Gaza durante um jantar na Casa Branca. A reunião, que ocorreu em meio a intensas negociações para um cessar-fogo entre Israel e Hamas, levantou preocupações sobre a situação humanitária crítica na região.
Netanyahu afirmou que a permanência dos palestinos seria uma questão de "livre escolha", enquanto as operações militares em Gaza continuam, resultando em milhares de mortes. Desde o início do conflito em 7 de outubro, cerca de 57.575 palestinos foram mortos, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde local. Em contrapartida, 1.219 israelenses também perderam a vida, a maioria deles civis.
Negociações em Andamento
Durante o encontro, Trump expressou otimismo sobre um possível cessar-fogo de 60 dias e mencionou a cooperação de países vizinhos para facilitar a realocação dos palestinos. "Estamos trabalhando com os EUA para encontrar países dispostos a concretizar o que sempre dizem: que querem dar aos palestinos um futuro melhor," disse Netanyahu. No entanto, a proposta de realocação é amplamente rejeitada pelos palestinos, que buscam o reconhecimento do Estado da Palestina.
O enviado especial dos EUA para o Oriente Médio, Steve Witkoff, viajará para Doha para tentar finalizar um acordo de cessar-fogo. A Casa Branca espera que um acordo inclua ajuda humanitária para Gaza e a libertação de reféns. A pressão por um cessar-fogo aumentou, especialmente após a declaração do Hamas de que está disposto a libertar todos os reféns em troca do fim da guerra.
Desafios e Oposição
As negociações enfrentam desafios, incluindo a oposição interna em Israel. O ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, se manifestou contra qualquer diálogo com o Hamas, defendendo uma abordagem mais agressiva. Enquanto isso, a situação humanitária em Gaza se agrava, com relatos de 29 palestinos mortos em ataques israelenses em um único dia, incluindo crianças.
A complexidade do conflito e as divergências entre as partes tornam o futuro incerto. A maior prioridade do presidente Trump é acabar com a guerra em Gaza e garantir a libertação de todos os reféns. A pressão por um acordo que atenda a essas demandas continua a crescer, enquanto a população de Gaza enfrenta condições críticas.



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