09 de jul 2025
Zelensky e Papa Leão XIV discutem Vaticano como sede de negociações de paz
Zelenskyy e Papa Leão XIV discutem negociações de paz e devolução de crianças ucranianas em encontro no Vaticano.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, à esquerda, e o Papa Leão XIV acenam para os jornalistas durante a reunião em Castel Gandolfo, Itália, na quarta-feira, 9 de julho de 2025. (Foto: AP Photo/Gregorio Borgia)
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CASTEL GANDOLFO, Itália — O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, encontrou-se com o Papa Leão XIV nesta quarta-feira, 12 de julho, para discutir a possibilidade de o Vaticano sediar negociações de paz entre a Ucrânia e a Rússia. O encontro ocorreu no retiro papal, onde Zelenskyy expressou sua gratidão pelos esforços da Santa Sé na devolução de crianças ucranianas levadas pela Rússia.
Durante a reunião, ambos abordaram a urgente necessidade de uma paz justa e duradoura. O Papa manifestou sua tristeza pelas vítimas do conflito e reiterou sua disposição em acolher representantes dos dois países para diálogos. O Vaticano já havia indicado que poderia ser um local apropriado para as negociações, embora a Rússia tenha rejeitado essa proposta anteriormente.
Zelenskyy está na Itália para participar da quarta edição da Ukraine Recovery Conference, que reunirá cerca de 2 mil empresas e representantes de 40 organizações internacionais. O evento ocorre em um momento crítico, logo após a Rússia realizar um de seus maiores ataques com drones e mísseis desde o início da guerra, em fevereiro de 2022.
O Papa também tem se posicionado firmemente em apoio à Ucrânia, classificando a guerra como "sem sentido". Ele nomeou o cardeal Matteo Zuppi como enviado para facilitar o retorno das crianças e buscar caminhos para a paz. Estima-se que cerca de 20 mil crianças ucranianas tenham sido deportadas para a Rússia, gerando condenação internacional.
Zelenskyy, ao deixar a residência papal, reiterou a necessidade de apoio contínuo para recuperar as crianças ucranianas. O Papa, por sua vez, renovou suas orações pelo povo ucraniano e incentivou esforços para a libertação de prisioneiros e soluções conjuntas para o fim das hostilidades.



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