10 de jul 2025
Redes sociais mostram reações inesperadas ao tarifaço da direita
Lula afirma a soberania brasileira e busca alternativas após Trump impor taxa de 50% sobre exportações do Brasil.

O presidente dos EUA Donald Trump é alvo de críticas nas redes (Foto: Daniel Torok/White House)
Ouvir a notícia:
Redes sociais mostram reações inesperadas ao tarifaço da direita
Ouvir a notícia
Redes sociais mostram reações inesperadas ao tarifaço da direita - Redes sociais mostram reações inesperadas ao tarifaço da direita
O Brasil enfrenta um novo desafio nas relações com os Estados Unidos após a anúncio de Donald Trump sobre uma taxação de 50% nas exportações brasileiras. A medida provocou uma forte reação nas redes sociais, onde o governo brasileiro defendeu a soberania nacional e buscou alternativas para mitigar os impactos.
Recentemente, uma pesquisa da AP Exata revelou que 59% das publicações criticaram a decisão de Trump, enquanto apenas 22% manifestaram apoio. A mobilização digital foi intensa, com 240 milhões de impressões e 9,1 milhões de curtidas relacionadas ao tema. As hashtags em defesa do Brasil superaram as críticas ao governo, evidenciando um forte sentimento nacionalista.
Resposta do Governo Brasileiro
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva respondeu à retaliação de Trump, ressaltando a soberania brasileira. O governo considera inegociáveis as exigências do presidente americano, que incluem a anistia a Jair Bolsonaro. Lula inicialmente mencionou a possibilidade de usar a Lei da Reciprocidade, mas tem sido cauteloso em suas abordagens.
Os ministérios das Relações Exteriores e da Fazenda estão avaliando estratégias para lidar com a situação. Os Estados Unidos representam 12% das exportações brasileiras, e o Brasil é um parceiro importante em setores como aviação e agronegócio. O governo brasileiro estuda alternativas que podem incluir a busca por áreas estratégicas, como patentes e royalties, em resposta ao tarifaço.
Mobilização e Expectativas
A análise das redes sociais mostra que 61% dos críticos defendem acionar a Organização Mundial do Comércio, enquanto 24% preferem uma abordagem de reciprocidade limitada. A pesquisa também revelou que 48% dos moderados atribuem a culpa a Trump e sua política protecionista. O episódio expôs os limites de uma diplomacia baseada em vínculos ideológicos.
Os moderados, que podem ser decisivos nas próximas eleições, buscam clareza de propósito e capacidade de proteger os interesses nacionais. O governo brasileiro enfrenta o desafio de demonstrar equilíbrio e firmeza institucional para atrair esse eleitorado cansado de extremos.


Perguntas Relacionadas
Comentários
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.