11 de jul 2025
Manifestantes em São Paulo protestam contra tarifaço de Trump
Manifestantes protestam em São Paulo contra tarifas de Trump, exigindo resposta do governo brasileiro e criticando a postura do Congresso Nacional.

Trump e Bolsonaro viram alvo de manifestantes depois de tarifaço (Foto: Heitor Mazzoco/VEJA)
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Um dia após o anúncio de Donald Trump sobre um aumento de 50% nas tarifas de produtos brasileiros exportados para os EUA, manifestantes se reuniram na Avenida Paulista, em São Paulo, nesta quinta-feira, 10. O protesto criticou a taxação e a interferência do presidente americano na política brasileira, associando sua decisão ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Os manifestantes, que exibiam cartazes pedindo a revogação da tarifa, também direcionaram críticas ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), um dos organizadores do ato, afirmou que o governo brasileiro deve responder à medida de Trump com um aumento de tarifas em reciprocidade. "Se Trump imagina que aqui é ‘república das bananas’, tira o cavalinho da chuva", declarou Boulos.
A taxação foi considerada absurda por outros parlamentares, como Rui Falcão (PT-SP), que destacou a relação entre a medida e a crise política envolvendo os bolsonaristas. Durante o protesto, foram apresentadas demandas, como a exigência de que o governo do estado busque a retirada da tarifa e que o Congresso Nacional atue em defesa do Brasil.
Reações do Governador
Tarcísio de Freitas, por sua vez, reconheceu que a tarifa imposta por Trump terá um impacto negativo, especialmente para São Paulo, que é um grande exportador para os EUA. Ele afirmou que sua gestão já iniciou diálogos com a embaixada americana e pediu uma postura sem ideologia do governo Lula para evitar prejuízos aos produtores brasileiros.
O tarifaço de Trump entrará em vigor a partir de 1º de agosto, e a manifestação também criticou a postura do Congresso Nacional. Os presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta e Davi Alcolumbre, respectivamente, foram alvos de críticas, assim como a jornada de trabalho de 6 x 1 e a taxação dos "super-ricos".
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