15 de jan 2025
Yoon Suk Yeol, presidente da Coreia do Sul, é preso por tentativa de golpe de Estado
O presidente sul coreano Yoon Suk Yeol foi preso após negociações com a polícia. Mais de três mil agentes foram mobilizados para garantir a prisão do presidente. Protestos ocorreram em frente à residência presidencial, com apoiadores e opositores. Yoon enfrenta investigações por insurreição e um julgamento de impeachment. Apesar da suspensão, Yoon teve aumento salarial, agora recebendo 262 milhões de won.
Presidente Yoon Suk Yeol fazendo um discurso público em sua residência oficial em Seul em 14 de dezembro de 2024 (Foto: HANDOUT/AFP)
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A polícia da Coreia do Sul prendeu o presidente Yoon Suk-Yeol nesta terça-feira, 14 de dezembro, após uma tentativa de aplicar lei marcial em dezembro do ano passado. A operação envolveu mais de três mil policiais e durou horas, com agentes negociando com a equipe de segurança do presidente. Investigadores precisaram usar escadas para acessar a residência presidencial, onde membros da segurança de Yoon tentaram criar barricadas com veículos.
Durante a ação, houve confrontos entre a polícia e advogados, além de membros do partido de Yoon, que tentaram impedir a entrada das autoridades. O vice-diretor da Agência de Segurança Nacional, Kim Seong-hoon, também foi preso por não colaborar com as investigações. Yoon está sendo investigado por insurreição devido à sua tentativa de impor a lei marcial, o que resultou no primeiro mandado de prisão para um presidente em exercício no país.
A Assembleia Nacional suspendeu Yoon da presidência em 14 de dezembro, e ele enfrenta um julgamento de impeachment que deveria começar hoje, mas foi adiado devido à ausência do presidente, que não compareceu ao tribunal por "preocupações com a segurança". O processo pode se estender até junho e pode levar à perda definitiva de seus poderes ou à sua reintegração.
Apesar da suspensão, Yoon recebeu um aumento salarial, passando a ganhar 262 milhões de won (cerca de R$ 1 milhão por ano). A informação foi divulgada pelo Ministério de Gestão de Pessoal e Inovação e destaca a controvérsia em torno da situação do presidente, que continua a gerar protestos de apoiadores e opositores em frente à sua residência.
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