Política

Imran Khan é condenado a 14 anos de prisão por corrupção em tribunal paquistanês

Imran Khan foi condenado a 14 anos por corrupção em caso de terras. Sua esposa, Bushra Bibi, recebeu sete anos por auxiliar práticas corruptas. O casal é acusado de receber terras em troca de favores ilegais. O partido de Khan planeja recorrer da decisão em tribunais superiores. O veredito intensifica a instabilidade política no Paquistão, afetando negociações.

Ex-premiê do Paquistão Imran Khan em Lahore (Foto: REUTERS/Akhtar Soomro)

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Um tribunal paquistanês condenou o ex-primeiro-ministro Imran Khan a 14 anos de prisão por corrupção em um caso relacionado à aquisição de terras. O veredito foi proferido em 17 de novembro de 2023, em uma prisão em Rawalpindi, onde Khan está detido desde agosto. Sua esposa, Bushra Bibi, também foi condenada a sete anos de prisão por auxiliar nas práticas corruptas. Ambos se declararam inocentes e o partido de Khan anunciou que contestará a decisão em instâncias superiores.

As acusações contra o casal envolvem a aceitação de terras de um incorporador imobiliário durante o mandato de Khan, de 2018 a 2022, em troca de favores ilegais. Os promotores alegam que o Al-Qadir Trust, fundado por Khan e sua esposa, serviu como fachada para a obtenção ilegal de propriedades. Khan, de 72 anos, e sua esposa foram considerados culpados por um tribunal anticorrupção, que destacou que as evidências apresentadas foram suficientes para a condenação.

O caso também está ligado a um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo o empresário Malik Riaz, que teria sido beneficiado por Khan ao permitir que ele pagasse multas com dinheiro que havia sido devolvido ao Paquistão pelas autoridades britânicas. Khan nega as acusações, afirmando que são parte de uma conspiração de seus adversários políticos para impedir seu retorno ao poder.

Khan já havia enfrentado outras condenações por corrupção e violação de leis, acumulando penas que, segundo a legislação paquistanesa, devem ser cumpridas de forma simultânea. O ex-primeiro-ministro foi destituído do cargo em uma votação de desconfiança em abril de 2022 e, desde então, enfrenta uma série de processos judiciais que têm gerado instabilidade política no país.

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