17 de jan 2025
MPF investiga sindicato de aposentados por descontos ilegais em benefícios do INSS
O MPF investiga "descontos indevidos" em aposentadorias no Rio Grande do Sul. José Avelino Pereira, o "Chinelo", lidera o sindicato sob suspeita de corrupção. Em 2019, Chinelo foi preso por desvio de recursos na Prefeitura de Araçatuba. O esquema pode ter desviado mais de R$ 45 milhões de aposentados no Brasil. Chinelo ocupa cargo no Conselho Nacional de Previdência Social, ligado ao ministro Carlos Lupi.
Sindicato comandado por José Avelino Pereira, o “Chinelo”, é alvo de inquérito enquanto ele, nomeado por Lupi, ocupa cadeira no Conselho Nacional de Previdência Social do governo Lula. (Foto: Reprodução)
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O Sindicato Nacional dos Aposentados do Brasil está sob investigação do Ministério Público Federal (MPF) por supostos “descontos indevidos” em aposentadorias de beneficiários do INSS. O inquérito foi instaurado após várias denúncias de idosos no Rio Grande do Sul. O presidente do sindicato, José Avelino Pereira, conhecido como "Chinelo", é aliado do ministro da Previdência, Carlos Lupi.
Chinelo, que também preside o PDT em Araçatuba (SP), já enfrentou problemas legais, tendo sido preso em 2019 na Operação Tudo Nosso por suposto envolvimento em um esquema de desvio de recursos na prefeitura local. Ele foi indiciado por corrupção e outros crimes, mas sempre negou as acusações. Apesar de seu histórico, recebeu um cargo no Conselho Nacional de Previdência Social, que tem a função de proteger os direitos dos idosos.
O conselho, presidido por Lupi, é responsável por deliberações que incluem a proteção contra ilegalidades como os descontos indevidos em aposentadorias. O INSS estima que esse esquema clandestino tenha causado perdas superiores a R$ 45 milhões para aposentados em todo o Brasil entre 2023 e março de 2024. A investigação do MPF busca esclarecer a extensão e a natureza dessas irregularidades.
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