20 de jan 2025
Errejón e Mouliaá apresentam versões opostas sobre noite de alegação de agressão sexual
Íñigo Errejón e Elisa Mouliaá apresentaram versões opostas sobre um encontro. Mouliaá descreveu se sentir violentada, enquanto Errejón alegou consensualidade. O juiz questionou a falta de denúncia imediata e a relação posterior entre eles. Errejón afirmou que sua demissão não estava ligada às acusações de Mouliaá. O caso levanta questões sobre consentimento e a dinâmica de poder em relacionamentos.
"El ex-deputado Íñigo Errejón ao chegar para depor no Juizado de Instrução Número 47 da Plaza de Castilla por uma denúncia de Elisa Mouliaá por um possível delito de agressão sexual, na última quinta-feira. (Foto: SAMUEL SÁNCHEZ | Vídeo: EPV)"
Ouvir a notícia:
Errejón e Mouliaá apresentam versões opostas sobre noite de alegação de agressão sexual
Ouvir a notícia
Errejón e Mouliaá apresentam versões opostas sobre noite de alegação de agressão sexual - Errejón e Mouliaá apresentam versões opostas sobre noite de alegação de agressão sexual
Íñigo Errejón, político acusado de agressão sexual, e a denunciante Elisa Mouliaá prestaram depoimento na última quinta-feira em um tribunal. Ambos apresentaram versões divergentes sobre um encontro ocorrido há três anos, que começou em um bar e terminou na casa de Errejón. Mouliaá afirma que se sentiu violentada e estava sob efeito de álcool, enquanto Errejón descreve o encontro como consensual, alegando que ambos já tinham flertado anteriormente.
Durante o interrogatório, Mouliaá relatou que Errejón a arrastou para um quarto e a tocou de maneira inapropriada. O juiz fez perguntas incisivas sobre os detalhes da situação, questionando se ela havia pedido para parar. A atriz respondeu que se sentiu muito incomodada e que, em um momento, Errejón teria exposto seu órgão genital. Ela também mencionou que estava em estado de choque e confusa, o que dificultou sua reação na hora.
Errejón, por sua vez, negou as acusações, afirmando que o que ocorreu foi um momento de intimidade consensual. Ele descreveu a situação como um flerte entre duas pessoas, ressaltando que não houve violência e que Mouliaá poderia ter se afastado se quisesse. O ex-deputado também mencionou que continuaram a se comunicar após o encontro, apresentando mensagens como prova.
O juiz questionou Errejón sobre sua recente demissão e se estava relacionada às acusações. Ele negou, afirmando que decidiu deixar a política por estar cansado e não por conta das denúncias. O magistrado lembrou que a credibilidade de testemunhos de vítimas de agressão sexual deve ser respeitada, e Errejón reconheceu que sua saída foi uma incoerência, dado seu papel público.
Perguntas Relacionadas
Comentários
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.