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22 de jan 2025

Justiça Federal orienta juízes a evitarem informalidades após uso de 'meme do Homem-Aranha'

A Corregedoria Regional de Justiça da 2ª Região monitora magistrados em decisões. Leticia de Santis Mello recomendou prudência após uso de meme em sentença. Juíza federal Karina Dusse usou meme do Homem Aranha em ação de desapropriação. Ofício destaca a importância de manter a seriedade nas comunicações judiciais. A orientação busca equilibrar acessibilidade e formalidade no Judiciário.

Foto:Reprodução

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Nesta terça-feira, 21 de janeiro, a Corregedoria Regional de Justiça da 2ª Região emitiu um ofício solicitando "prudência" e "parcimônia" no uso de informalidades em despachos e decisões judiciais. A recomendação surgiu após uma juíza federal utilizar o famoso "meme do Homem-Aranha" em uma ação de desapropriação movida pelo DNIT, o que gerou repercussão no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), responsável pelo Rio de Janeiro e Espírito Santo.

A juíza Karina Dusse, da 1ª Vara Federal de Volta Redonda, fez uso do meme para ilustrar um erro no encaminhamento de um processo, o que chamou a atenção da corregedora Leticia de Santis Mello. Em seu ofício, a corregedora reconheceu a importância de eliminar excessivas formalidades nas comunicações do Judiciário, mas enfatizou que a seriedade e o decoro dos magistrados devem ser preservados.

Leticia de Santis Mello orientou que os juízes evitem o uso de referências culturais e expressões informais em atos jurisdicionais, ressaltando que, embora a linguagem deva ser simples e acessível, é fundamental evitar elementos que possam gerar dúvidas sobre a seriedade do Judiciário. A corregedora não mencionou diretamente a juíza, mas fez um apelo geral para que todos os magistrados adotem uma postura mais cautelosa.

A utilização do meme, que foi descrito como "espetacular" em tom descontraído pela juíza, gerou críticas e levou à necessidade de uma orientação formal. A corregedoria espera que a comunicação no Judiciário mantenha um equilíbrio entre acessibilidade e respeito à gravidade das decisões judiciais, evitando assim a banalização do trabalho dos magistrados.

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