Política

Sisu 2025 elimina bônus regional e gera reações entre universidades brasileiras

O Sisu 2025 não teve bônus regionais, decisão do STF gerou insatisfação. Universidades buscam alternativas, como seleção própria e vestibulares regionais. A Universidade Federal de Rondonópolis saiu do Sisu e aplicará bônus de 15%. O Ministério da Educação dialoga com reitores para garantir equidade no acesso. A decisão do STF impacta a inclusão educacional em regiões distantes.

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As inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2025 encerraram-se nesta terça-feira, marcando a primeira vez desde 2010 que não foram oferecidas vagas com bônus regional. Essa pontuação extra, que beneficiava candidatos de áreas próximas aos campi, foi eliminada após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), gerando descontentamento entre universidades, especialmente em regiões afastadas de grandes centros urbanos. Instituições já buscam alternativas, com algumas, como a Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), optando por sistemas de seleção próprios.

O bônus regional, que variava de 3% a 20% na nota dos candidatos, tinha como objetivo corrigir desigualdades e promover a inclusão de estudantes locais. Contudo, a ministra Cármen Lúcia, relatora do caso no STF, argumentou que a norma contraria a Constituição ao criar distinções com base na origem dos candidatos. Essa decisão provocou reações entre as universidades, que defendem a importância do bônus para a formação de profissionais qualificados em regiões interiorizadas.

A UFR, por exemplo, anunciou que aplicará um bônus de 15% para estudantes que completaram o ensino médio em Mato Grosso, enquanto outras instituições, como a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), consideram a implementação de vestibulares próprios para atender demandas regionais. A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) também está em processo de elaboração de novas formas de ingresso, mantendo o Sisu como principal via de seleção.

O Ministério da Educação está em diálogo com reitores para discutir medidas que atendam às especificidades regionais. A pasta planeja realizar estudos técnicos ainda no primeiro semestre de 2024 para fundamentar a discussão e orientar a execução de políticas públicas que garantam transparência e equidade no processo seletivo.

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