Política

Yoon Suk Yeol pode ser indiciado por insurreição e abuso de poder na Coreia do Sul

O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, foi afastado e preso por insurreição. A agência anticorrupção recomendou sua acusação por abuso de poder e insurreição. Yoon é o primeiro presidente em exercício a ser detido na Coreia do Sul. A declaração de lei marcial em dezembro causou caos e foi anulada rapidamente. A crise política resultou em desaceleração econômica, com PIB crescendo apenas 0,1%.

O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol. (Foto: Reuters)

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O advogado do presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, afirmou que a lei marcial imposta em dezembro foi uma "correção" e não uma "lei marcial completa". A declaração ocorreu durante uma audiência de impeachment, onde o Tribunal Constitucional revisa se Yoon violou seu dever ao impor a medida sem justificativa. A defesa argumenta que o presidente não pretendia instaurar um governo militar, mas sim resolver um impasse político.

A agência anticorrupção da Coreia do Sul anunciou que transferirá o caso de Yoon para os promotores, recomendando seu indiciamento por insurreição e abuso de poder. O vice-chefe do Gabinete de Investigação de Corrupção para Oficiais de Alto Nível (CIO) destacou a falta de cooperação do presidente afastado na investigação. Yoon está detido desde a semana passada, após a tentativa de impor a lei marcial em 3 de dezembro, que foi anulada em poucas horas pelo parlamento.

O CIO, criado em 2021, investiga autoridades de alto escalão e já indicou Yoon como o primeiro líder sul-coreano em exercício a ser preso. O presidente, que foi suspenso em 14 de dezembro, enfrenta acusações graves que podem resultar em pena de prisão perpétua. A investigação inclui depoimentos de oficiais militares sobre possíveis ações de Yoon para prender opositores e uma segunda declaração de lei marcial, que ele nega.

Os investigadores recomendaram que Yoon seja formalmente acusado de insurreição e abuso de poder, após a declaração de lei marcial que causou tumulto no país. O Escritório de Investigação da Corrupção informou que Yoon conspirou com o ex-ministro da Defesa e comandantes militares para declarar a lei marcial, visando interromper a ordem constitucional. A Promotoria tem um prazo de 11 dias para decidir sobre as acusações, enquanto a crise política resultante impactou negativamente a economia sul-coreana.

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