26 de jan 2025
Irmão de Débora Michels clama por justiça após um ano da morte da personal trainer
Débora Michels, personal trainer, foi encontrada morta em janeiro de 2024. Alexsandro Alves Gunsch, ex companheiro, está preso desde o crime. Em agosto de 2024, Gunsch foi acusado de feminicídio qualificado. O julgamento aguarda manifestação da defesa para definição da data. Família de Débora clama por justiça e conclusão rápida do processo.
Débora Michels era personal trainer e foi morta pelo companheiro em Montenegro (Foto: Reprodução/RBS TV)
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O caso de Débora Michels, uma personal trainer de 30 anos, continua a impactar sua família um ano após sua morte. Ela foi encontrada sem vida em frente à casa dos pais, em Montenegro, na Região Metropolitana de Porto Alegre, no dia 26 de janeiro de 2024. O principal suspeito é seu ex-companheiro, Alexsandro Alves Gunsch, de 48 anos, que está preso preventivamente desde 28 de janeiro do ano passado. A defesa de Gunsch aguarda a designação do júri, enquanto a família de Débora clama por uma conclusão rápida do processo.
A 1ª Vara Criminal de Montenegro decidiu que Gunsch será julgado por feminicídio qualificado, com base em acusações de motivo torpe e uso de asfixia. O crime teria ocorrido na residência do casal, motivado pela insatisfação do réu com o término do relacionamento. A denúncia do Ministério Público afirma que Gunsch agiu de forma premeditada, levantando Débora até que ela desfalecesse, antes de abandonar seu corpo em frente à casa dos pais dela, enrolado em um cobertor.
O processo ainda está em tramitação no 1º grau de jurisdição, aguardando a manifestação da defesa para que a data do julgamento seja marcada. A advogada de Gunsch, Daniela Schneider Couto, informou que o caso está em fase de produção de provas. O irmão de Débora, Alex Rodrigo Michels, expressou a dor da família, que deseja que o processo avance rapidamente, enquanto o pai da vítima, Davi Rodrigues da Silva, relatou a conversa que teve com Gunsch após a separação, sem perceber sinais de violência.
Débora, que atuava na área de Educação Física desde 2011, tinha um perfil voltado para dicas de exercícios nas redes sociais. Sua morte chocou a comunidade e levantou questões sobre a violência doméstica, com a família enfatizando a necessidade de justiça. O caso segue em andamento, com a expectativa de que o julgamento ocorra em breve.
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