Política

Polícia Federal apresenta novas provas que ligam Wajngarten ao desvio de joias de Bolsonaro

A Polícia Federal indiciou 12 pessoas, incluindo Fabio Wajngarten, por desvio de joias. Novas provas mostram que Wajngarten tinha procuração de Bolsonaro para recuperar joias. Documentos no celular de ex assessor reforçam envolvimento de Wajngarten no esquema. O desvio de bens públicos é estimado em R$ 6,8 milhões, segundo a PF. Investigação revela tentativa de ocultar a localização das joias, contradizendo versões anteriores.

Fabio Wajngarten, ex-ministro da Secom de Bolsonaro (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

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O delegado da Polícia Federal (PF), Fábio Schor, apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) novas evidências que implicam Fabio Wajngarten, ex-ministro de Jair Bolsonaro, em um esquema de desvio de joias. As provas incluem uma procuração assinada por Bolsonaro, autorizando Wajngarten a transportar um kit de joias da marca suíça Chopard e armas recebidas da Arábia Saudita. O documento foi encontrado no celular de Marcelo Câmara, ex-assessor de Bolsonaro, que também foi indiciado na investigação.

A PF afirma que a viagem de Wajngarten aos Estados Unidos, em março de 2023, tinha como objetivo recuperar as joias, que, segundo relatos, estariam guardadas na fazenda do ex-piloto Nelson Piquet. A investigação, que já indiciou Bolsonaro e outras 11 pessoas, aponta que o desvio pode ter envolvido ao menos R$ 6,8 milhões em presentes recebidos pelo ex-presidente. O Tribunal de Contas da União (TCU) havia determinado que esses itens deveriam ser entregues ao acervo público.

Wajngarten, que se defende afirmando ter atuado apenas como advogado, é acusado de ter participado ativamente do esquema. A PF destaca que a procuração encontrada contradiz a versão de que as joias estavam na fazenda de Piquet, evidenciando que os itens estavam no exterior. A investigação já havia encontrado passagens aéreas de Wajngarten para Orlando, onde ele teria trazido as joias de volta ao Brasil.

Os novos elementos apresentados pela PF reforçam a conclusão de que Wajngarten foi designado por Bolsonaro para recuperar as joias de forma oculta. O relatório da PF indica que os atos de Wajngarten não se relacionam com suas prerrogativas como advogado, sugerindo que ele atuou em um esquema criminoso para ocultar a movimentação das joias e os lucros obtidos com a venda dos itens desviados do acervo público.

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