29 de jan 2025
Tribunal de Justiça do Rio inaugura novo juizado para acelerar processos na Barra da Tijuca
O TJRJ inaugurou o III Juizado Especial Cível na Barra da Tijuca para aumentar a celeridade processual. A nova unidade surge após reclamações sobre a morosidade nas ações judiciais na região. Cada um dos dois juizados existentes acumulava mais de 1.200 processos mensais, acima do ideal. O crescimento populacional, especialmente com o bairro Barra Olímpica, intensificou a demanda judicial. Advogados pedem mais varas cíveis, destacando a necessidade de atender a população em expansão.
A fachada do Fórum da Barra, na Avenida Luís Carlos Prestes (Foto: Foto de leitor)
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O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) inaugurou, na terça-feira (28), o III Juizado Especial Cível (JEC) no Fórum Regional da Barra da Tijuca, destinado a causas de menor complexidade. A abertura da nova unidade ocorreu em resposta a reclamações sobre a morosidade nas ações judiciais da região, destacadas em uma matéria recente. O desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, presidente do TJRJ, enfatizou que a criação do novo juizado visa atender ao aumento expressivo de processos, promovendo mais eficiência e agilidade para a população local.
O juiz José Guilherme Vasi Werner, diretor do Fórum da Barra, reconheceu que os dois juizados existentes estavam sobrecarregados, com mais de 1.200 processos mensais cada um, quando o ideal seria cerca de 700. Para lidar com essa demanda, o TJRJ, em colaboração com comissões especializadas, decidiu dividir melhor o trabalho no fórum. Os juizados especiais lidam com questões como inclusão indevida no Serasa e negativas de planos de saúde.
A desembargadora Maria Helena Pinto Machado, presidente da Comissão Judiciária de Articulação dos Juizados Especiais (Cojes), observou que a criação do bairro Barra Olímpica contribuiu para o aumento das demandas na região. O advogado André Alvarenga, presidente da Comissão de Celeridade Processual da OAB Barra, comemorou a inauguração do novo juizado, mas ressaltou a necessidade de mais unidades para atender a população crescente. Ele destacou que o novo juizado deve acelerar os processos, já que a maioria das provas é documental e testemunhal.
Atualmente, o III Juizado Especial Cível se junta a duas varas de família e sete varas cíveis no fórum. Alvarenga apontou que as varas cíveis mais críticas em termos de celeridade são a 2ª, 4ª e 5ª. A expectativa é que a nova unidade traga um alívio significativo na carga de trabalho dos juizados existentes, melhorando o acesso à justiça na Barra da Tijuca.
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