29 de jan 2025
Vereadora de São Paulo denuncia rapper Oruam por ameaças de fãs após projeto de lei
A vereadora Amanda Vettorazzo apresentou projeto para proibir artistas com apologia ao crime em eventos infantojuvenis. O rapper Oruam, filho de traficante, é citado como exemplo pela vereadora. Após a proposta, Oruam incentivou seguidores a atacarem Vettorazzo nas redes sociais. A vereadora registrou queixa contra Oruam por difamação e incitação ao crime. A polêmica destaca a tensão entre cultura pop e políticas de segurança pública em São Paulo.
Vereadora de SP presta queixa contra rapper Oruam (Foto: Reprodução)
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A vereadora de São Paulo, Amanda Vettorazzo (União), registrou uma queixa contra o rapper Oruam após ser alvo de ataques por parte de seus fãs. Na denúncia, ela alega ter sido vítima de difamação, injúria e incitação ao crime, após o cantor mencioná-la em uma postagem em suas redes sociais. A controvérsia surgiu quando Vettorazzo apresentou um projeto de lei que visa proibir a contratação com verbas públicas de shows e eventos voltados ao público infantojuvenil de artistas que promovam a apologia ao crime ou ao uso de drogas.
A vereadora utilizou Oruam como exemplo em sua argumentação, destacando que o rapper é filho de Marcinho VP, um dos líderes do Comando Vermelho, uma facção criminosa. Após a divulgação do projeto, Oruam fez uma postagem instigando seus seguidores a visitarem o perfil de Amanda, afirmando: "Vamos deixar ela famosa, tropa. Já sabem." O rapper conta com cerca de oito milhões de seguidores, o que potencializou a repercussão da situação.
A ação de Vettorazzo reflete um crescente debate sobre a responsabilidade de artistas e a influência de suas letras, especialmente em relação ao público jovem. O projeto de lei, se aprovado, poderá impactar a forma como eventos são financiados e a escolha de artistas em apresentações voltadas para crianças e adolescentes.
A situação gerou um intenso debate nas redes sociais, com opiniões divergentes sobre a liberdade de expressão e a necessidade de proteger o público infantojuvenil de conteúdos considerados prejudiciais. A repercussão do caso ainda está em andamento, com a vereadora buscando medidas legais para se proteger das agressões virtuais.
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